A costa do Amapá é a mais promissora, afirma Jotávio Gomes
Secretário de mineração diz que, em relação às outras bacias da Margem Equatorial, a do estado é a que apresenta menos riscos e maior probabilidade de petróleo

Douglas Lima
Editor
Atualmente em fase final de estudos, a prospecção de petróleo na Margem Equatorial, caso ocorra, deve se desenvolver por tempo indeterminado, conforme aponta o secretário estadual de mineração, Jotávio Gomes. A extração do óleo deve ocorrer em até quatro anos após a autorização do Ibama, se houver.
“A exploração é confundida com pesquisa, mas no setor do petróleo, tem mais a ver com produção. Tem a fase de pesquisa e a fase de produção. Isso traz muita confusão”, atentou Jotávio durante fala no programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9). O secretário completou dizendo que são feitos estudos geológicos e geofísicos para mapear as regiões a serem exploradas.
Jotávio falou também que as pesquisas preliminares na Margem Equatorial já foram feitas e que a partir dos estudos do mapeamento se imagina em quais regiões pode ter petróleo. “Só o poço pode comprovar se tem óleo ou não”, destacou o secretário. Além da existência do combustível fóssil, deve haver o levantamento se este é comercial ou não, e em caso de resposta positiva, se instala a produção de fato que pode se desenvolver por décadas. “Os royalties começam a entrar e assim segue”, disse.
“A Margem Equatorial é formada de várias bacias. Temos aqui a foz do rio Amazonas, temos a do Pará-Maranhão, do Ceará, a Potiguar. Dessas, a da costa do Amapá é a mais promissora. Os riscos são baixos, ela já está testada, tem óleo nas Guianas, o trade geológico vem para cá, é mais ou menos o mesmo”, destacou Jotávio.
O secretário prevê que após liberada a pesquisa e perfuração dos poços, caso produtivos, sejam feitos testes de produção e após isto será uma transição contínua, e que daqui a quatro anos a produção comece. O secretário ainda pontuou que a preparação do maquinário também demanda um tempo elevado, listando que são necessárias bombas, plataformas, e em casos específicos navios voltados exclusivamente para a atividade.
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