A importância da fisioterapia no tratamento e recuperação da COVID-19
Exercícios cotidianos podem evitar o comprometimento do sistema motor.

Luiza Nobre
Da Redação
Um estudo realizado pelo Ministério da Saúde identificou que 40% dos pacientes recuperados da COVID-19 continuam a apresentar sintomas leves da doença, especialmente, as relacionadas ao sistema respiratório, como a tosse persistência e a dificuldade em respirar.
Isso se deve às lesões pulmonares, devido a atividade inflamatória do vírus que causa cicatrizes no tecido do pulmão. Nestes casos, a fisioterapia respiratória pode diminuir a dispnéia (falta de ar) é recuperar a funcionalidade do sistema respiratório.
Segundo dados do site Catho, a Fisioterapia foi a área que mais ofertou vagas de emprego durante a pandemia. Só em 2020, a procura por fisioterapeutas para tratamento hospitalar e respiratório teve um crescimento de, respectivamente, 725% e 716%.
“O papel da fisioterapia pós COVID é auxiliar o paciente a voltar a vida normal, como era antes da doença, minimizando as sequelas, sejam os pacientes hospitalares, sejam os que trataram em casa”, explica o fisioterapeuta pós-graduando em traumatologia, Andrew Sangel.
Tendo como principal sintoma a tosse seca, a variante Ômicron tem se intensificado simultaneamente a gripe H3N2 no Amapá, aumentando o número de casos de síndromes respiratórias nas unidades básicas de saúde.
O Fisioterapeuta explica ainda que exercícios caseiros para estimular a atividade pulmonar, como encher balão, sobrar com canudo em um copo de água e o próprio alongamento com a respiração consciente podem reduzir os danos desde a fase em que o vírus ainda está ativo no organismo.
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