Cidades

A três dias do fim do prazo, prefeito avalia prorrogar ou não medidas restritivas em Macapá

Em entrevista no rádio, Clécio Luís diz que as alternativas são suspender, flexibilizar ou manter os decretos que tiraram de circulação quase 380 mil pessoas na capital.


Cleber Barbosa

Da Redação

 

O prefeito de Macapá, Clécio Luís (REDE) disse nesta quarta-feira (01) que ainda não foi decidido pela prorrogação ou não do decreto com medidas restritivas que fecharam o comércio e proibiram a aglomeração de pessoas pela cidade devido à pandemia mundial do novo Coronavírus (COVID-19). Em entrevista ao programa LuizMeloEntrevista, na Rádio Diário FM (90,9), ele disse que qualquer que seja a decisão, será tomada em consenso com o governador do estado e os demais prefeitos do interior do Amapá.

Clécio disse ter conversas diárias com Waldez Góes sobre o enfrentamento da doença e que no âmbito da Prefeitura de Macapá foi montado um comitê de enfrentamento e de respostas rápidas desde o dia 13 de março, considerado o dia nº 01 de enfrentamento ao Coronavírus sob o regime de estado de emergência, após o alerta emitido pela Organização Mundial de Saúde. “Isso tem nos levado a tomar as medidas mais apropriadas, embasadas em estudos e dentro da nossa realidade, em pareceres do comitê médico e científico que orienta o governador e que nos orienta, de modo a não tomarmos nenhuma decisão por pressão de qualquer setor que seja”, disse ele.

O gestor municipal disse que deverá intensificar os debates nos próximos dias com o comitê estadual, que tem como alternativas suspender as medidas restritivas, flexibilizar algumas ou se recrudesce mais. “Mas hoje nós não temos condições de dizer o que vai acontecer até sexta-feira, mas a gente espera que se possa ter bons resultados. Suspeitamos que estamos no caminho certo pelos números que o Amapá apresenta, que mostram que tomamos as medidas na hora certa”, avalia.

Pelos dados estatísticos que o comitê dispõe, segundo Clécio Luís, o Amapá figura com os melhores indicadores de isolamento, pois desde o surgimento do primeiro caso importado passou a adotar o isolamento social. “Nós só podemos condenar dois tipos de comportamentos extremos, aquele que primeiro negligencia e banaliza o poder e a virulência do Coronavírus, e o outro extremista que apavora, que cria pânico e solta fake News. Nós estamos no caminho do meio, de trabalhar com a razão, em conjunto com o governador, com duas equipes técnicas para errar menos”, disse o prefeito.

 

Reta final
Por fim, o prefeito de Macapá disse que os próximos dias serão decisivos para o enfrentamento da pandemia, daí a importância da população continuar ajudando, permanecendo em isolamento domiciliar. Ele disse que as medidas restritivas tiraram de circulação entre 350 mil a 380 mil pessoas em Macapá e que não se pode “baixar a guarda” pois esses baixos índices de casos confirmados são a ponta do iceberg por assim dizer, pois a doença é silenciosa, invisível e muitas pessoas podem ter o vírus sem saber e estar repassando para outras pessoas.


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