Cidades

Abastecimento de água reduziu 21,4% em três anos no Amapá, revela IBGE

Informações fazem parte do módulo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2018


A disponibilidade diária de água em rede geral vem reduzindo no Amapá. Em 2016, eram 96,8% dos domicílios, caiu para 81,8% em 2017 e, em 2018 reduziu para 73,5%. Em números absolutos, eram 120 mil domicílios em 2016 nesta condição e 94 mil em 2018. Uma redução de 21,4% (26 mil domicílios a menos).

Os domicílios que tinham disponibilidade de água entre uma e três vezes por semana somaram 6,7% em 2018, no Amapá (eram 0,6% em 2016). Os que tinham disponibilidade 4 a 6 vezes saltaram de 2,4% (2016) para 18,5% (2018). Com isso, cerca de 79 mil moradores não tinham disponibilidade diária de água da rede geral de abastecimento no Amapá, em 2018.

No Amapá, 13,7% do total de domicílios tinham acesso a rede geral ou fossa ligada à rede para escoamento de esgotos.  No Amapá, 94,3% dos domicílios tinham acesso a algum tipo de coleta de lixo. Os outros 5,7% queimavam o lixo na propriedade ou lhe davam outro destino. Um contingente de 53 mil pessoas não tinham acesso a nenhum tipo de coleta de lixo.

O número de domicílios no Amapá reduziu de 215 mil para 214 mil em 2018, representando um redução de 0,5%. Em 2018, 198 mil domicílios eram casas, equivalendo a 92,5% do total, um aumento de 5 mil unidades frente a 2017. Os apartamentos, que tinham apresentado aumento de 2016 para 2017 (6,4%), reduziram 28,7% em 2018 (menos 6 mil unidades).

A população do país cresceu 5,1% entre 2012 e 2018. Das unidades da federação, três apresentaram crescimento populacional acima de 10%: Roraima (20,3%), Amapá (13,9%) e Amazonas (10,8%).

As mulheres representavam 50,8% da população amapaense em 2018. O padrão foi acompanhado pela maioria das unidades da federação, com exceção de Tocantins (49,0%) e Roraima (49,4%). Os estados com maior proporção de mulheres foram Rio de Janeiro (53,2%), Pernambuco (53,0%) e Sergipe (52,6%).

Em 2018, no Brasil, a população de 0 a 13 anos de idade correspondia a 18,6% do total. Os estados com maiores proporções de pessoas nessa faixa etária eram Amapá (25,0%), Acre e Maranhão (ambos com 24,0%). As menores proporções de crianças de 0 a 13 anos estavam no Rio de Janeiro (15,3%) e Rio Grande do Sul (16,5%).

Em 2012, as pessoas de 65 anos ou mais de idade representavam 3,7% da população amapaense e, em 2018, passou para 5,7%. Em 13 unidades da federação os idosos nesse grupo correspondiam a 10% ou mais da população.

Essas informações fazem parte do módulo Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2018, que traz dados sobre domicílios (cobertura e material das paredes, se próprio ou alugado, bens duráveis existentes, presença de banheiro, ligação com rede geral de abastecimento de água, esgoto e energia elétrica e destinação do lixo) para 2016 e 2018, e seus moradores (distribuição geográfica da população, sexo e idade e cor ou raça), de 2012 a 2018. Todo o conteúdo da divulgação está disponível na página do IBGE na internet.


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