Cidades

Ações de enfrentamento à violência doméstica e de gênero são intensificadas em Oiapoque

Palestras educativas, roda de conversa, atividade física e aulão de dança fizeram parte da programação do Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram)


 

Dando continuidade a programação do “Amapá Por Todas Elas”, o Governo do Estado realizou atividades de enfrentamento à violência doméstica e de gênero no município de Oiapoque. As ações fazem parte de um esforço integrado com foco na prevenção, com participação ativa das forças de segurança, sistema de Justiça e órgãos da Rede de Atendimento (RAM).

 

Sob a coordenação da equipe técnica do Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram) de Oiapoque, que integra a Secretaria de Políticas para Mulheres (SEPM), as atividades apresentaram os serviços do Cram e diversos canais para denúncias, como o número 180.

 

A programação iniciou na quinta-feira, 7, com palestra educativa sobre os tipos de violências, legislação de proteção e direitos para mulheres do Projeto Empodera Mulher, do Instituto Federal do Amapá (Ifap). No final do dia, uma roda de conversa e a inauguração do Projeto “Ritmos e Danças regionais do Amapá” com as acolhidas pelo Cram marcaram o aniversário de 19 anos da Lei Maria da Penha.

 

 

“A Secretaria de Políticas para Mulheres do Governo do Estado reforça o compromisso em fortalecer as políticas públicas para mulheres e meninas. Nossas atividades do ‘Amapá Por Todas Elas’ estão se consolidando cada vez mais, trabalhando principalmente a conscientização aqui no município”, ressaltou a coordenadora do Cram, Nátane Oliveira.

 

Empodera Mulher

O Projeto Empodera Mulher tem por objetivo incentivar a autonomia, o autoconhecimento e oportunidade de qualificação para o público feminino. A técnica de enfermagem e neuodivergente do Ifap, Fabrícia Góes, de 45 anos, falou da importância da iniciativa.

 

“A palestra foi enriquecedora para identificar qualquer tipo de agressão que a pessoa possa estar passando. Quando essa mulher decide procurar ter sua autonomia financeira, ter mais conhecimentos com capacitações, a vida muda. E estamos trabalhando em parceria com o Cram para que mais mulheres consigam quebrar o ciclo da violência”, destacou Fabrícia.

 

Uma das participantes da atividade de dança foi a atendida pelo Cram, Rita de Oliveira, de 56 anos, que aproveitou a atividades para melhorar o condicionamento físico.

 

“Só um dia de dança para mim, já fez toda a diferença. Dormi muito melhor, é uma forma de nós incentivarmos a cuidar do corpo e melhora, sem dúvida, a saúde mental. Esse projeto é muito bom aqui para as mulheres daqui”, disse Rita.

 

Já no sábado, 9, a população recebeu orientações por meio da “Blitz educativa” de combate à violência doméstica e de gênero. A mobilização aconteceu na Rua Barão do Rio, com órgãos que integram a RAM do município.

 

 


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