Cidades

Advogado dos credores da Zamin diz que esta semana é decisiva para resolver situação da mineração no Amapá

Reunião que ocorrerá em São Paulo vai dar um desfecho ao processo judicial, que inclui a falência ou sucessão da empresa e, neste caso, com pagamento integral das dívidas trabalhistas, recuperação da Estrada de Ferro e reconstrução do Porto, em Santana.


Em entrevista exclusiva concedida na manhã desta quarta-feira (26) ao programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) o advogado dos credores da Zamin, Ricardo Oliveira, afirmou que esta semana é decisiva para resolver a situação da mineração do Amapá.

Segundo o advogado, uma reunião do Comitê de Credores, que vai ocorrer em São Paulo, vai dar um desfecho ao processo judicial, que inclui a falência ou a sucessão da empresa e, neste caso, com o pagamento integral das dívidas trabalhistas, recuperação da Estrada de Ferro do Amapá e reconstrução do Porto, em Santana.

Sobre o desmonte da Estrada de Ferro, cujas peças estão sendo levadas para foro do estado, possivelmente para o exterior, denunciado com exclusividade pelo programa e conforme matéria de capa da edição do Diário do Amapá desta quarta-feira, Ricardo Oliveira disse que cabe ao governo do estado (GEA) a responsabilidade pela fiscalização, por ser um patrimônio do Estado, haja vista que por iniciativa do Executivo o Tribunal de Justiça (Tjap) decretou a caducidade da concessão.

O advogado ponderou, entretanto, que essa caducidade não exclui um acordo para a sucessão da Zamin por outra empresa. “Não existe plano de recuperação judicial sem ferrovia por causa da logística de transporte do minério, além do fato de que o plano prevê investimentos e o pagamento integral das dívidas trabalhistas; e para viabilizá-lo o governo do estado precisa sinalizar apoio, o que segundo a empresa que até então se mostra interessada vem reclamando que o Estado não está dando a devida atenção ao caso, isto é, que não estaria dando a ajuda necessária para viabilizar o projeto”, aditou.


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