Cidades

Alcoólicos anônimos vivem em irmandade, sem precisar de ajuda externa para existirem

“Alcoolismo é uma doença sem cura; não propomos tratamento, mas estendemos os braços àqueles que passam pelas mesmas coisas pelas quais os irmãos já passaram”, diz líder nacional


 

Douglas Lima
Da Redação

 

A presidente nacional dos alcoólicos anônimos (AA) do Brasil, Lívia Pires Guimarães, que visita Macapá, revela que o movimento, chamado irmandade, não só no país, mas no mundo, funciona sem qualquer tipo de ajuda externa para se manter.

 

Lívia falou no início da noite desta quarta-feira, 17, no programa ‘Ponto de Encontro’ (Diário FM 90,9), acompanhada de um membro dos alcoólicos anônimos locais, Marcelo Pereira. Ela fez questão de dizer que o cargo dela na irmandade é presidente da Junta de Custódios do Alcoólicos Anônimos do Brasil, cuja sede é em São Paulo.

 

Marcelo Pereira

 

“Os alcoólicos anônimos são uma irmandade mundial com organizações nacionais, como a do Brasil. Mantemo-nos com os nossos próprios recursos. Não aceitamos ajuda externa”, esclareceu, acrescentando que “a mão do AA é sóbria para ajudar aqueles que ainda sofrem, mas com os nossos próprios meios, sem ajuda de estranhos”.

 

A líder falou que o alcoolismo é uma doença sem cura, e que a irmandade não propõe tratamento, mas estende os braços àqueles que passam pelas mesmas coisas pelas quais os irmãos já passaram, vindo a reconhecer que não estão sozinhos. Para entrar no AA basta ter o desejo de parar de beber e cumprir os 36 princípios que regem a irmandade.

 


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