Além de plataforma, Petrobras estuda ampliar logística de distribuição de combustíveis a partir do Amapá
Estatal autoriza estudos para construir mega centro logístico no Amapá enquanto inicia exploração na Foz do Amazonas, em área considerada a nova fronteira petrolífera brasileira

Cleber Barbosa
Da Redação
A Petrobras confirmou o início dos estudos para um mega centro logístico no Amapá, voltado a dar suporte às operações na Foz do Amazonas, região que desponta como a nova fronteira de exploração offshore do Brasil e que já mobiliza empresas globais do setor.
A Petrobras autorizou a Transpetro, sua subsidiária de logística, a iniciar estudos técnicos e de viabilidade para a instalação de um centro logístico no litoral do Amapá, como parte da estrutura de apoio à exploração do bloco em perfuração na Foz do Amazonas. A medida ocorre uma semana após a liberação ambiental do Ibama para a perfuração do primeiro poço exploratório na região, localizada na costa de Oiapoque, extremo norte do país.
O empreendimento marca um avanço na estratégia da estatal de expandir o mapa de exploração para áreas consideradas de alto potencial geológico, semelhantes às da Guiana, onde grandes reservas foram descobertas na última década. O governo do Amapá vê o projeto como oportunidade de transformação econômica e início de um novo ciclo de investimentos estruturantes na região.
O contexto da exploração na Foz do Amazonas
A Foz do Amazonas é classificada como uma das fronteiras petrolíferas mais promissoras do planeta, com formações geológicas comparáveis às bacias guianesas e surinamesas, onde a ExxonMobil lidera descobertas expressivas.
Logística
O poço em perfuração pela Petrobras deve levar cerca de cinco meses para ser concluído, etapa essencial para avaliar o potencial comercial da área. O início das operações ocorre após um longo processo de licenciamento ambiental e consultas técnicas conduzidas pelo Ibama.
A estatal reforçou que o projeto segue padrões internacionais de segurança e monitoramento ambiental, em conformidade com protocolos de proteção da biodiversidade marinha e das comunidades locais.
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