Cidades

Amapá e Guiana Francesa tratam de criação de linha de navios transportadores de contêineres

Após assunto ser debatido na Comissão Mista de Cooperação Transfronteiriça Brasil/França, agora as partes tratam da execução do projeto que deverá ser a médio prazo


 

O diretor-presidente da Companhia Docas de Santana, Edival Cabral Tork, informou no começo da noite desta sexta-feira, 18, no programa ‘Ponto de Encontro’ (Diário FM 90,9), que há tratativas para criação de uma linha regular de navios de contêineres, de Santana para Caiena, capital da Guiana Francesa.

 

Tork lembrou que a possibilidade da linha foi debatida na reunião da Comissão Mista de Cooperação Transfronteiriça Brasil/França, acontecida nos dias 3 e 4 de julho, em Caiena, entre outros assuntos. “Hoje, já estamos tratando disso, mas a efetivação não é pra já, só se dará a médio prazo”, esclareceu o diretor-presidente.

 

A linha entre Santana e Caiena será de navios de baixo calado transportadores de contêineres. A Guiana Francesa, na reunião transfronteiriça, manifestou necessidade de ser ajudada pela logística amapaense que, quando efetivada, se dará através do porto particular de contêineres, não do porto das Docas.

 

A Comissão Mista Transfronteiriça, entre os vários assuntos de que tratou, além da linhas de navios transportadores de contêineres, abordou o monitoramento dos rios, fiscalização e o combate aos crimes ambientais. O tema foi reforçado pelos membros do Conselho do Rio Oiapoque, que reúne representantes das comunidades francesa e brasileira.

 

Entre as temáticas ambientais, foram apresentadas questões sobre o comércio de mercúrio, seus componentes no rio Oiapoque e seus afluentes, assim como o tratamento e reciclagem dos resíduos sólidos, com destaque para o fato de o Amapá ser o estado mais preservado do país com 73,59% do território protegido com Unidades de Conservação, Terras Indígenas e Territórios Quilombolas.

 

A Comissão Mista de Cooperação Transfronteiriça Brasil/França debate demandas em diversos eixos, como saúde, educação, meio ambiente, cultura, relações comerciais e diplomáticas.

 

 


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