Cidades

Amapá é o quarto estado com maior cobertura vacinal do país contra o H1N1

A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença


Os postos de vacinação de todos os municípios do Amapá estão abertos neste sábado (13) para o Dia “D” de mobilização contra a gripe. Até o dia 26 de maio deverão ser vacinadas, em todo o Brasil, 54,2 milhões de pessoas que integram o público-alvo. O dia de mobilização é uma parceria do Ministério da Saúde com as secretarias estaduais e municipais de saúde e tem como objetivo reforçar a importância da vacinação, deste grupo prioritário, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Na lista dos estados com maior cobertura vacinal o Amapá aparece em quarto lugar com (48,7%). Na capital, Macapá, a prefeitura disponibilizou a vacina em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), das 8h às 17h. O Dia D é a oportunidade para que todas as pessoas que compõem os grupos prioritários se imunizem. Para ampliar a oferta, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) montou dez pontos fixos de vacinação, divididos em supermercados, shopping e conjuntos habitacionais.

Mais de 45 mil pessoas já foram imunizadas desde que a campanha iniciou. A vacinação é disponibilizada para bebês a partir dos seis meses e crianças menores de cinco anos de idade, idosos a partir dos 60 anos, gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias), professores, pessoas com doenças crônicas, população privada de liberdade, trabalhadores do sistema prisional e adolescentes de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas.

No país
Em todo o país, a campanha conta com uma estrutura formada por cerca de 36 mil salas de vacinação e com a participação de aproximadamente 240 mil pessoas. Além disso, serão utilizados mais de 27 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais, que possibilitarão a vacinação em populações que vivem em áreas de difícil acesso, como as ribeirinhas e os povos indígenas.
A meta, neste ano, é vacinar 90% desse público até o dia 26 de maio, quando termina a campanha. A vacina protege contra os três subtipos do vírus recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para este ano (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B).
Dados divulgados pelo Ministério da Saúde (MS) revelam que até o momento, 18,4 milhões de brasileiros procuraram os postos de saúde em todo o país. O número representa 36% do público-alvo, formado por 54,2 milhões de pessoas. Na lista dos estados com maior cobertura vacinal o Amapá aparece em quarto lugar com (48,7%) atrás apenas do Paraná (57,6%), Rio Grande do Sul (56,1%) e Santa Catarina (53,2%). Os estados com menor cobertura são: Pará (16,4%), Roraima (17,6%), Piauí (20%), Mato Grosso (23,2%), Rio de Janeiro (24%) e Amazonas (24%).

Cuidados simples evitam o contágio da gripe

transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples como medida de prevenção para evitar a doença, como: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar tocar o rosto; não compartilhar objetos de uso pessoal; além de evitar locais com aglomeração de pessoas.

É importante lembrar que, mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe – especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações – devem procurar, imediatamente, o médico. Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração.

Quase 180 mil pessoas devem ser vacinadas

o Amapá, o público-alvo da campanha é de 179,3 mil pessoas. Em todo o país, 54,2 milhões de pessoas devem ser vacinadas até o dia 26 de maio. Para isso, serão distribuídas, ao todo, 60 milhões de doses da vacina, sendo 197,3 mil para o estado. A meta do Ministério da Saúde é vacinar, pelo menos, 90% da população prioritária, considerada de risco para complicações por gripe.

A novidade deste ano é que os professores passam a fazer parte do público-alvo da campanha. Cerca de 2,3 milhões de professores das redes pública e privada deverão ser vacinados. Também foi lançada campanha publicitária com o slogan “Vacine-se. Deixe a gripe pra lá”, tendo como padrinho o sambista Martinho da Vila.

O objetivo do Ministério da Saúde é vacinar 90% desta população, considerada de risco para complicações por gripe. A meta de vacinação deste ano aumentou devido aos índices alcançados nos últimos anos, que ultrapassaram 80%. Em 2016, inclusive, foi o primeiro ano que este índice ultrapassou 90%, atingindo 93,5% de cobertura vacinal.

Integram o público-alvo da campanha, pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas – e os funcionários do sistema prisional.

Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, também devem se vacinar. Para esse grupo não há meta específica de vacinação. Este público deve apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receberem a vacina, sem a necessidade de prescrição médica.
A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.


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