Amapá recebe maior encontro nacional da Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia
Décima sexta edição do Enanpege será na Unifap de 21 a 26 de setembro com mesas redondas, painéis e participantes de vários pontos do Brasil

Douglas Lima
Editor
O Encontro Nacional da Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia (Enanpege) está em sua XVI edição e ocorrerá no Amapá de 21 a 26 de setembro, na Unifap, apresentando 18 mesas redondas, três painéis, grupos de trabalhos e uma palestrante internacional, entre outras atividades.
Divulgando o evento, a professora doutora Patrícia Rocha Chaves falou da programação no Ponto de Encontro (Diário FM 90,9) desta terça-feira, 16.
“Esperamos receber pelo menos 1500 pesquisadores de Geografia. Provavelmente este será o maior encontro científico do Amapá, até o momento. Nosso estado se credenciou para ser sede em 2023, quando assumi a presidência da Associação Nacional de Pós-graduação em Geografia, após disputa com colegas da UFRJ. A presidência traz o encontro para casa”, explicou a professora.
A mestre reforçou que se tratando de Geografia, a Amazônia sempre teve um lugar especial, por ser considerada muito estratégica. “O Amapá, mesmo isolado e com grandes dificuldades de logística, traz o Porto de Santana, que é disputado por empresas nacionais e internacionais. Ele tem a capacidade de receber grandes navios”, registrou Patrícia.
O encontro nacional traz o tema ‘Geografia em um mundo em crise – Debates em democracia e política’, visando analisar como andam os estudos nesta ciência, passando por outros setores estudados pela área do saber, como questões ambientais e econômicas, e como são usadas as técnicas disponíveis para estudo. Para além da academia, após o evento será encaminhado um documento sobre a questão da Palestina para a União Geográfica Internacional.
“Precisamos politizar este debate. Temos a maior Geografia do mundo, temos o maior número de pós-graduações no mundo. Somos maioria na América Latina e temos a Geografia considerada a mais crítica do mundo, principalmente pelos problemas que temos no Brasil. Serão seis dias de muito aprendizado e trabalhos em campo em diversos municípios”, concluiu a professora.
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