Amapá sedia 3º Congresso Médico Internacional com destaque para educação, inovação e integração na saúde
Com mais de 500 inscritos, evento traz especialistas nacionais e internacionais, promove oficinas e busca transformar o Amapá em referência na educação e integração médica

O estado do Amapá se prepara para receber, de 19 a 21 de junho (quinta-feira a sábado), o 3º Congresso Médico Internacional Amapaense, promovido pela Academia de Medicina do Amapá (Amap). O evento reunirá cerca de 80 profissionais da saúde no auditório Macapá, do Sebrae-AP, incluindo 20 especialistas convidados de outros estados e do exterior, como o renomado intensivista Daniel Garros, médico brasileiro radicado no Canadá e referência em cuidados paliativos e redução de mortalidade em UTIs.
Durante entrevista ao programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9), a médica cardiologista Ana Chucre, diretora executiva do congresso e integrante do comitê gestor do evento, detalhou a programação e ressaltou a importância da iniciativa para a formação e atualização de profissionais da região norte.
“Estamos trazendo profissionais de altíssimo nível, que não hesitaram em aceitar o convite para estar no Amapá. Isso mostra o reconhecimento da nossa organização e reforça o nosso objetivo de transformar o estado em uma rota da cultura médica no país”, destacou Ana Chucre, emocionada ao abordar um dos temas centrais do evento: o cuidado com o paciente terminal. O assunto será tema da palestra do médico Daniel Garros, que também fará visitas técnicas a unidades hospitalares locais, como a Maternidade Mãe Luzia e o Hospital da Criança.
Além da programação principal, o evento inclui um curso pré-congresso voltado exclusivamente para médicos inscritos, com oficinas práticas sobre hemograma, interpretação de raio-X, eletrocardiograma, reanimação neonatal e protocolos de urgência e emergência, com participação especial da equipe do SAMU/AP.
Com mais de 500 inscritos até o momento, entre acadêmicos de medicina, residentes e médicos atuantes, o congresso busca fortalecer o ensino médico, aproximar diferentes gerações de profissionais e proporcionar acesso a conhecimento técnico sem a necessidade de deslocamento para grandes centros do país. Médicos do interior do estado estão isentos de taxa de inscrição, como forma de incentivo à participação.
“A educação médica é uma ponte para salvar vidas. A partir deste congresso, esperamos não só formar melhores médicos, mas também melhorar o atendimento aos nossos pacientes, inclusive nos municípios mais afastados”, afirmou Ana Chucre.
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