Cidades

Amapá tem aumento de casos das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti

O mosquito é vetor das doenças dengue, chikungunya e zika, que estão com crescente de casos em 2021. Entretanto, quando comparados com a série histórica desde 2016, os dados são considerados estáveis.


Comparado ao ano anterior, o estado do Amapá registrou aumento nos registros das doenças que são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti em 2021. O mosquito é vetor das doenças dengue, chikungunya e zika, que estão com crescente de casos. Entretanto, quando comparados a série histórica desde 2016, os dados são considerados estáveis.

Comparando o período de janeiro a outubro do ano de 2020 e 2021, o registro de casos da chikungunya passou de 6 para 94. Também houve aumento nos casos de dengue, que passou de 39 para 105; e de zika, de 1 para 4.

Ainda em relação ao período de janeiro a outubro, desde 2016 as doenças têm apresentado decréscimo. No ano de 2017, por exemplo, foi registrado o maior número de casos da chikungunya, com 214 pessoas infectadas. O pico de dengue foi em 2016, com 1.807 casos. No mesmo ano, a zika registrou 394 casos.

Mesmo com o registro de aumento, a série histórica pode traduzir que as doenças estão estáveis por apresentarem números abaixo da média.

Outro fator analisado pelos profissionais da área é que, com a baixa da pandemia, a circulação das pessoas e a busca por mais atendimento nas unidades básicas passou a se notificar mais casos das doenças.

Para a contenção dos casos, o Governo do Estado tem desenvolvido diversas atividades de controle do vetor (mosquito Aedes aegypti), de forma permanente é realizada formação dos agentes de saúde ou de endemias dos municípios, além de apoio técnico para que todos desenvolvam ações de combate e educação em saúde da população para que seja conscientizado evitar o acúmulo de água parada e limpeza dos quintais.

“Embora haja um aumento de casos, as doenças estão estáveis quando analisamos os últimos anos, e também podemos considerar que é reflexo de uma nova conjuntura após a baixa da pandemia da covid-19. Também precisamos contar com o apoio da população e continuaremos desenvolvendo ações nas áreas onde o vetor atua para manter essas doenças sob controle”, afirmou Rackel Barroso, Gerente do Núcleo de Vigilância Ambiental da SVS.


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