Cidades

Amapá vacina 100% das crianças de 1 a 4 anos, contra paralisia infantil, diz especialista

Coordenadora Estadual de Imunização da SVS reforça sucesso das campanhas da vacinação, mas alerta da importância de manter a vacina dos pequenos em dia


 

Wallace Fonseca
Estagiário

 

No dia 24 de outubro é celebrado o Dia Mundial do Combate à Poliomielite, e conforme informou a coordenadora estadual de imunização, Maria Angélica, o Brasil não apresenta casos da doença há 34 anos, graças às campanhas de vacinação. Contudo, a especialista reforça e alerta que alguns países ainda sofrem com a enfermidade.

 

Apresentando mais dados e reforçando a importância de vacinar os pequenos, Maria Angélica, em entrevista exclusiva ao programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9) desta terça-feira, 24, falou, entre outras coisas, da relevância da data, e de como a vacinação injetável e a de gotas se mostraram eficazes.

 

“Devemos chamar a atenção de toda a população, que hoje é o Dia Mundial de Combate à Poliomielite, que é uma doença que matou e deixou sequelas em muitas crianças no passado. Hoje o Brasil é um país livre da poliomielite, graças às ações de vacinação. O último caso no Brasil foi no ano de 1989, já tem 34 anos”, disse Maria.

 

A coordenadora também falou do trabalho dos agentes de saúde que atuam no cuidado com os pequenos: “Existe todo um trabalho realizado pelas equipes municipais de vacinação, que diariamente vacinam crianças com menos de um ano contra a paralisia infantil”. Ainda segundo Maria Angélica, só dois estados do Brasil atingiram a meta de cobertura vacinal.

 

“No ano passado, na campanha de vacinação contra a paralisia infantil, o Amapá teve a maior cobertura do país, 100%; todas as crianças de 1 a 4 anos do estado foram vacinadas; só dois estados atingiram essa meta, Amapá e Paraíba”, informou a coordenadora de imunização.

 

Sobre os males causados pela poliomielite, Maria disse: “Começa como uma infecção comum, mas depois começa prejudicar a locomoção, atinge primeiro os membros inferiores; a criança começa a ter dificuldade de andar. A contaminação é por alimento ou água contaminada. A vacina é dada em injeção aos 2, 4 e 6 meses, e quando a criança faz 1 ano ela toma o reforço, que já é a gotinha”.

 

Relembrando, Maria falou que antes a vacinação era somente via oral, porém devido a alguns eventos, o Ministério da Saúde adotou a vacina injetável, que é 100% segura. A ‘gotinha’ agora é utilizada como reforço na imunização.

 

Contudo, alguns países ainda apresentam epidemias da doença, sobre o dado. Maria alerta: “Devemos manter as coberturas vacinais altas, pois alguns países, como Afeganistão, ainda têm epidemias da doença. O Brasil corre riscos já que as coberturas do país estão muito baixas, neste ano. É importante que os pais de crianças de menos de um ano as levem a uma unidade básica de saúde para conferir se a carteira de vacinação está em dia”.

 


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