Ambulâncias do SAMU estão inoperantes porque macas ficam retidas no Hospital de Emergências

As viaturas do Serviço Móvel de Urgência (SAMU) da prefeitura de Macapá (PMM) estão inoperantes por falta de macas. Conforme explicou um funcionário do órgão na manhã desta terça-feira (19) ao repórter Olívio Fernandes, do programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) todas as 30 macas, que foram adquiridas recentemente, estão retidas no Hospital de Emergências (HE), sem prazo para serem liberadas. A preocupação maior, segundo ele, é a possibilidade da falta do equipamento impedir a remoção de vítimas de acidentes durante as festas de final do ano.

“Desde ontem (segunda) estamos com todas as viaturas paradas, porque as macas estão servindo de leitos para as pessoas removidas ao HE pelo SAMU. Neste momento todas as ambulâncias estão inoperantes, significando dizer que se ocorrer acidente a vítima vai ficar no solo porque não podemos fazer absolutamente nada. A prefeitura trocou recentemente 30 macas, trocamos as originais das ambulâncias, mas estão todas aqui dentro do HE. A direção do hospital diz que é o SAMU que não quer trabalhar, mas como é que nós podemos trabalhar se as macas servindo de leitos no HE? Eles têm a obrigação de devolver as macas, mas quando chega a colchonete para o paciente ele é substituído por outra na maca”, reclamou.

Perguntado sobre o quantitativo de pessoas que já deixaram de ser atendidas pelo SAMU por falta de macas, Ricardo disse que não possui esses números, mas informou que, em média, o SAMU fica inoperante 72 horas durante a semana por causa da retenção de macas no HE. A bancada do programa buscou contato telefônico com o gabinete do secretário de estado de Saúde, Gastão Calandrini, e até o fechamento desta matéria não houve resposta da demanda.