Anvisa recomenda que estados utilizem apenas 1% das doses da Sputnik V
Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde do Amapá (SVS/AP), Dorinaldo Malafaia, a importação é o primeiro passo para que estados e municípios possam ter autonomia na execução e avanço dos planos de vacinação contra a Covid-19.

Railana Pantoja
Da Redação
O superintendente de Vigilância em Saúde do Amapá (SVS/AP), Dorinaldo Malafaia, falou na manhã desta segunda-feira (7) sobre a recomendação inicial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de importar um número limitado de doses da Sputnik V, a vacina russa.
Segundo a Agência, estados devem importar apenas 1% das doses solicitadas neste momento, pois a autorização é para uma importação excepcional e não para uso emergencial no país.
“Nós fizemos a requisição de 450 mil doses, mas, neste momento tem esse primeiro ponto da utilização de 1% das doses, assunto que ainda será discutido. Seria permitido utilizar apenas 1% das doses, de acordo com a população de cada estado. A questão é por causa do monitoramento, a Anvisa quer verificar se existe ou não algum tipo de reação”, falou Dorinaldo Malafaia, superintendente da SVS/AP.

Segundo o superintendente, a importação é o primeiro passo para que estados e municípios possam ter autonomia na execução e avanço dos planos de vacinação contra a Covid-19.
“Infelizmente, todos os planos de entregas de quantitativos têm sido frustrados pelo Governo Federal, sempre recebemos doses reduzidas e isso não permite acelerar a vacinação. Não conseguimos alcançar as metas, porque a produção no país é restrita. Portanto, a Anvisa restringir a utilização da Sputnik a 1% é como nos colocar em uma camisa de força, segurando nossos passos. A reunião dos governadores deve buscar alternativas”, finalizou Dorinaldo.
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