Após desativação do HU, estado avalia readequar unidades de saúde para criar ‘alas Covid’
Segundo a secretária adjunta de enfrentamento ao coronavírus no Amapá, Dra. Maracy Andrade, expectativa é manter retaguarda fixa nos hospitais estaduais, com alas exclusivas.
Railana Pantoja
Da Redação
O Centro Covid HU, em Macapá, liberou na sexta-feira (29) a última paciente que estava internada na unidade. Por isso, o governo do estado, responsável pela coordenação do centro, optou por encerrar as atividades do Covid HU.
“A última paciente a receber alta tem 37 anos, no momento que ela saiu foi muito emocionante. Foi uma conquista, todos os profissionais que estavam lá se emocionaram. Passou um filme na nossa cabeça desde julho de 2020, quando foi ativado o centro. Eu nem sei como estaríamos sem a ativação dessa ala no Hospital Universitário (HU), então, a iniciativa do governo do estado, juntamente com a bancada federal e a Unifap, mudou a história do enfrentamento ao coronavírus no Amapá”, falou a secretária adjunta de enfrentamento a Covid-19, Dra. Maracy Andrade.
Segundo Maracy, o Centro Covid HU, por ser a maior unidade de tratamento, chegou a atuar com mais de mil profissionais duranteos períodos mais críticos da pandemia no estado. Nestas épocas, como no começo de 2021, a unidade tinha mais de 210 leitos, sendo 86 de UTI, que foram totalmente ocupados.
Com o fechamento da unidade, o estado dispõe de outros centros menores para atender casos mais graves da Covid-19. “Estaremos atuando agora com o Covid Santana, para pacientes mais críticos; e também com a UPA Zona Sul, para internação de pacientes clínicos. Permanece também o Covid Oiapoque, pois sabemos que o município vive um aumento de casos e precisa de atenção”, garantiu.
Após a desativação do HU, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) estuda a readequação dos hospitais estaduais para que sejam criadas alas de atendimento Covid. “Existe a etapa de readequação, onde cada centro terá que ter um isolamento para atender os pacientes com covid. O secretário Juan Mendes ainda está verificando qual será o centro de referência, mas, queremos mesmo é reservar, em cada unidade, um local com isolamento para tratar a doença, assim como existem alas para outras doenças. Estamos debatendo”, finalizou Dra. Maracy Andrade.
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