Avião não consegue pousar em Belém por mau tempo e faz pouso de emergência em Macapá
Aeronave da Azul partiu de São Luís (MA) em direção à capital do Pará, que estava com “teto baixo” segundo a linguagem dos pilotos de aviação.

Cleber Barbosa
Da Redação
Um avião da Azul Linhas Aéreas, modelo Airbus A320-25 e prefixo PR-YYA, fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Macapá no fim da tarde de sábado (11), após não conseguir pousar em Belém (PA). A aeronave fazia a rota entre São Luís (MA) e a capital paraense, que enfrentada mau tempo no momento da aproximação para pouso. Após voar em círculos para esperar melhores condições climáticas, o piloto acabou desviando o voo para a capital do Amapá.
A reportagem pediu orientações de um piloto experiente em atuação no Amapá, o comandante Carlo Lima, que é diretor do Departamento de Transportes Aéreos da Secretaria Estadual dos Transportes (Setrap). “É uma situação rotineira para a aviação comercial, lidar com as condições climáticas é o maior desafio de voar, então chegar num terminal e encontrar teto baixo é algo muito comum”, disse o especialista.
Ele explicou ainda que embora os aviões mais modernos ofereçam muita tecnologia embarcada para fazer pousos e decolagens por instrumento, a decisão de realizar ou não o pouso é sempre do comandante da aeronave, que precisa ter toda a segurança para realizar tais manobras.
Para Lima, a opção de desviar o voo de Belém para Macapá é absolutamente normal, usual e assertiva. “Ao final de uma jornada, com a chegada ao aeroporto de destino, todos querem pousar, claro, mas se a pista está sem condições devido ao mau tempo, a orientação é esperar – que no caso é feito em manobras voando em círculos – ou então buscar outro aeródromo para aterrissar e assim deixar a todos mais tranquilos”, completou.
Neste domingo (12), o Diário do Amapá tentou obter informações oficiais junto a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), tanto em Macapá como em Belém, mas nenhum representante foi localizado para dar declarações. Também não houve nenhuma manifestação oficial da companhia aérea proprietária da aeronave.
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