Cidades

Blitz educativa alerta homens para o fim da violência contra a mulher

Objetivo foi fazer homens sensibilazarem outros homens sobre o combate a qualquer forma de agressão e abuso contra mulheres.


Ainda seguindo o calendário de eventos da Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher, a Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres (CMPPM) e os Centros de Referência em Atendimento à Mulher (Crams) estiveram no bairro Central de Macapá fazendo a blitz educativa Campanha do Laço Branco.


O objetivo da atividade era fazer homens sensibilizarem outros homens a comprometerem-se em combater qualquer forma de agressão e abuso contra mulheres.

A blitz consistiu em homens voluntários abordando pedestres e motoristas no semáforo e dando-lhes uma fita branca para ser colocada no pulso, como forma de lembrá-los da campanha, e um panfleto reforçando o propósit­­o da mesma. Foram voluntários na blitz o vereador Rinaldo Martins e o presidente do Partido Verde, Zezé Nunes.


“A Campanha do Laço Branco foi criada no Canadá por um grupo de homens depois que um aluno de engenharia matou quatorze mulheres que eram colegas de curso, porque não aceitava garotas estudando engenharia”, explica Andréia Barros, assessora da CMPPM. “Isso causou uma mobilização para cobrar do governo medidas que diminuíssem as desigualdades entre homens e mulheres. Enquanto estamos aqui nessa blitz, outros cento e cinquenta países também estão engajados na campanha do Laço Branco e desenvolvem alguma atividade referente à jornada”, completou Andréia.

“A campanha é bonita e tem um objetivo louvável”, admitiu Arnaldo Mendes, um transeunte. “Para acabar de vez com essas agressões ou, pelo menos, diminuir bastante, nossos legisladores precisam revogar tantos benefícios concedidos a criminosos, como o auxílio reclusão e progressão de regime, por exemplo. No dia em que tudo isso for retirado, aí sim os abusadores pensarão duas vezes antes de violentar uma mulher, porque se sentirão intimidados pelo rigor da lei”, disse Arnaldo Mendes.


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