Bolsa Família: atuação do Município na qualificação profissional de beneficiários efetiva Política de Assistência Social
O programa qualifica os participantes a atuar no mercado de trabalho, seja este formal ou informal. Com isso, a independência financeira para esses beneficiários do Bolsa Família é uma das perspectivas dentro da Política de Assistência Social
Com a proposta de promover o desenvolvimento das habilidades profissionais, por meio de qualificação técnica de beneficiários do Bolsa Família, o projeto de Capacitação Florescer atende atualmente cerca de 400 pessoas, divididas em 18 cursos profissionalizantes. Dentre eles estão: confeiteiro industrial, padeiro, eletricista, pedreiro e mecânico.
O programa qualifica os participantes a atuar no mercado de trabalho, seja este formal ou informal. Com isso, a independência financeira para esses beneficiários do Bolsa Família é uma das perspectivas dentro da Política de Assistência Social, de modo que estas pessoas venham adquirir autonomia financeira.
Para o estudante Kairo Sousa, 17 anos, o curso o inspira a montar o próprio negócio. O jovem é um dos 25 participantes do Curso de Reparador de Aparelho Doméstico de Refrigeração, que acontece no Barco da Samaúma II, ancorado na orla de Macapá. “O curso é excelente, tem me ajudado bastante, pois estou aprendendo muitas coisas novas. Assim que terminar, quero abrir meu negócio e poder ajudar lá em casa”, comenta.
A secretária de Assistência Social e do Trabalho de Macapá, Mônica Dias, destaca ser de fundamental importância a capacitação desses beneficiários para efetivar, de fato, a Política de Assistência Social. “Visto que o princípio básico não é dar benefício às pessoas, mas articular essa benfeitoria como algo eventual e a relação de independência desse beneficiário concretizada por meio de ingresso deste no mercado de trabalho”, assegura.
Além de acontecer no barco, as aulas também estão sendo aplicadas na unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial no Amapá (Senai/AP), parceiro da Prefeitura de Macapá, por meio de convênio firmado entre as instituições, no valor de R$ 90 mil. Por meio da atuação do Município, somente em conjuntos habitacionais, aproximadamente 560 residentes foram capacitados em curso de qualificação profissional.
“Essa é uma porta de saída. A questão da autoestima, de você ter um sustento fora, que possibilita, inclusive, o fortalecimento da economia local”, acrescenta a secretária Mônica Dias.
Deixe seu comentário
Publicidade