Cidades

Câmara Municipal de Santana vai debater restauração do Forte Cumaú

Autor da proposta, vereador Mário Brandão busca aplicação de lei para fazer da edificação, hoje em ruínas, uma referência histórica e cultural


Fotos: Bruno Barbosa/DA

 

Douglas Lina
Editor

Uma audiência pública debaterá, na próxima sexta-feira, 11, na Câmara Municipal de Santana, a importância do antigo Forte Cumaú, com o propósito de restaurar a edificação e torná-la uma referência histórica e cultural daquele município.

 

A informação foi dada no fim da tarde desta terça-feira, 8, no programa ‘Ponto de Encontro’ (Diário FM 90,9), pelo autor do requerimento para a audiência pública, o vereador Mário Brandão, que deu entrevista acompanhado do arqueólogo Kléber Souza.

 

Mário lembrou que uma lei aprovada na Assembleia Legislativa do Amapá, em 1992, do então deputado estadual Bala Rocha, hoje prefeito de Santana, dava naquela ocasião a obrigação do governo do estado restaurar o Forte do Cumaú em 360 dias.

 

“Então, na audiência pública vamos debater essa responsabilidade legal do governo estadual restaurar o Forte Cumaú, um marco histórico de Santana, hoje guindado ao esquecimento, mas se recuperado poderá se tornar uma referência, não só histórica, mas também turística”, pontuou o vereador Mário Brandão.

 

O arqueólogo Kléber Souza informou que o Forte Cumaú foi uma construção inglesa destruída por tropas portuguesas, cujo governo edificou, no mesmo local, o Forte Santo Antônio de Macapá que, por sua vez, foi ocupado por franceses e logo retomado pelos lusitanos.

 

Arqueólogo Kléber Souza

 

Kléber esclareceu que o que existe no local no hoje bairro da Fortaleza, em Santana, são ruínas do Forte de Santo Antônio, que foi construído sobre Cumaú, mas que a memória afetiva do santanense remonta à primeira denominação da cidadela, daí a preferência pela nomenclatura Cumaú.

 

O vereador Mário Brandão informou que a audiência pública na Câmara Municipal de Santana acontecerá das 9h às 12h, sexta-feira, com a presença de vereadores, parlamentares estaduais e federais, representantes do Iphan e do Ministério Público, bem como da sociedade civil organizada santanense, além de autoridades estaduais e municipais.

 


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