Cidades

Câncer de colo uterino é o segundo mais incidente no Amapá, alerta oncologista

Infecção causadora da enfermidade é prevenida por vacina gratuita para crianças de 9 a 14 anos; doutora Adriane Ribeiro informa que doença só perde para câncer de mama


Fotos: Joelson Palheta/DA

 

Douglas Lima
Editor

 

Março lilás é dedicado à prevenção do câncer do colo de útero, e sobre o assunto, o programa ‘Ponto de Encontro’ (Diário FM 90,9) recebeu a doutora Adriane Ribeiro, que deu mais informações acerca da doença uterina. Entre o que foi passado, a oncologista alertou que no Amapá a incidência do câncer do colo de útero só é inferior ao de câncer de mama.

 

Na conversa, Adriane informou que o câncer uterino, causado pela infecção sexualmente transmissível adquirida com certos tipos de HPV pode ser prevenida com a vacina que para crianças de 9 a 14 anos são oferecidas gratuitamente na rede pública de saúde. E na rede privada a imunização é ofertada para homens e mulheres de até 45 anos.

 

 

“A vacina previne quatro subtipos do HPV. São mais de duzentos, mas nem todos causam câncer. De 12 a 14 causam câncer, os dois principais causadores são contemplados pela vacina da rede pública. A da rede privada previne nove subtipos”, disse a oncologista. A especialista também falou que diferente do câncer de mama, que não tem prevenção, o de colo de útero pode ser evitado com as vacinas e detectados através de exames de rastreamento.

 

Explicando, Adriane falou que o HPV é um vírus que pode ser transmitido sexualmente e que pode causar câncer na vagina, na vulva, no pênis, no canal anal, na cabeça e pescoço. Tabagismo e sedentarismo podem aumentar os riscos de contrair a doença.

 

Sobre números, Adriane disse que os dados são alarmantes, e que no Brasil o câncer de colo uterino é a terceira maior causa de câncer nas mulheres no Brasil, enquanto que no Amapá o mal está na segunda posição, ficando atrás somente do de mama. “Temos um problema de saúde pública”, lamentou, para concluir: “Precisamos diagnosticar mais e de forma mais precoce para oferecer tratamento em tempo hábil. A vacina é extremamente segura e eficaz”.

 


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