Cidades

Candidata a presidente prega autonomia e transparência para o Sinsepeap

Eleições para a nova diretoria do sindicato acontece no dia 25 de junho em todos os 16 municípios amapaenses


Candidata à presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação no Amapá (Sinsepeap), Maria Luzia, reconheceu na manhã desta quarta-feira (14), no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9), que a entidade vive uma crise causada por más gestões, e garantiu que, se a Chapa 77, que ela encabeça, tendo como candidato a vice Lélis Gantuss, será priorizada uma gestão de autonomia e transparência.

“O Sinsepeap tem 65 anos de luta e vem passando por uma crise; é necessário que o sindicato se se volte mais para garantir os direitos dos associados, com transparência na prestação de contar e na publicação, no seu site, das receitas e despesas; a partir do momento que se tem arrecadação, principalmente das contribuições, o sindicalizado tem que saber em que esse dinheiro é gasto. Somos o maior sindicato do estado, por isso precisamos dar prioridade para os nossos sindicalizados em todos os sentidos”, pregou a Maria Luzia.

A candidata revelou que o programa de trabalho de sua Chapa está centrada em três eixos principais: “Estamos dispostos a trabalhar em três eixos, o primeiro que tem como objetivo a garantia dos direitos dos servidores e servidoras, e nossa carreira perpassa pela valorização; no segundo eixo o direito à saúde e à educação continuada, porque o Sinsepeap tem que ter compromisso com sindicalizado em todas as áreas, passando por campanhas educativas, conquistando parcerias para garantir a saúde através de descontos para o sindicalizado, considerando que infelizmente nós não temos um plano de saúde, inclusive com a união dos demais sindicatos, numa grande frente sindical, para discutirmos o governo a implantação de um plano de saúde para os servidores e as servidoras e todas as categorias”.

Maria Luiza justificou a falta de candidatos ao Conselho Fiscal na Chapa liderada por ela: “Nossa chapa não tem candidatos ao Conselho Fiscal exatamente porque para o sindicato ser autônomo e transparente, o Conselho Fiscal tem que ser autônomo, independente, sem atrelamento, isto é, sem qualquer vínculo com a diretoria; a eleição do Conselho vai ser feita à parte, sem qualquer ligação com a chapa vencedora; para nós é importante que esse colegiado não tenha ligação com a chapa, com mais liberdade para fiscalizar e também para indicar melhorias, principalmente no que diz respeito à prestação de contas”.

A bancada do programa pediu aos candidatos que explicassem melhor a proposta de transparência, apresentada pela Chapa 77, considerando que ao longo desses 65 anos de existência há notícias de várias irregularidades praticadas por diretorias passadas e recentes, dando como exemplo a obra da sede do sindicato, que apesar de ter sido totalmente paga está abandonada, com a construção de apenas 50% do projeto, mas que em contrapartida as prestações de conta têm sido aprovadas ao longo do tempo. Lélio Gantuss ponderou:

– Infelizmente essas irregularidades ocorreram sim; precisamos fazer uma mudança muito forte em nosso estatuto, para que essas irregularidades não mais ocorram; e uma das nossas propostas é também promover a reforma estatutária, também com o objetivo de introduzir no estatuto várias mudanças que ocorreram ao longo do tempo.


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