Cidades

Capitania diz que exigência de plano de reflutuação não impediu busca por vítimas

Comandante da Capitania dos Portos do Amapá explica que medida é prevista em lei e se propõe a garantir segurança para que empurrador seja içado à superfície


 

Cleber Barbosa
Da Redação

 

O comandante da Capitania do Porto do Amapá (CPAP), capitão-de-fragata João Reis, esclareceu nesta quarta-feira (10) que a exigência de um plano de reflutuação para o empurrador da empresa Norte Log, que naufragou no domingo (7) em Santana, é uma previsão legal. O militar esclareceu que a elaboração do plano para que a embarcação seja içada – ou seja trazida à superfície – não impediu as buscas por eventuais vítimas do acidente.

 

Falando ao Diário do Amapá – por telefone – o ele explicou que a Marinha do Brasil também esteve empenhada no trabalho de procura por sobreviventes do acidente.

 

“Todo transportador sabe que em caso de acidente com afundamento de embarcação o trabalho de resgate desta precisa ser precedido de um plano de reflutuação devidamente aprovado pela autoridade marítima, que no Amapá é a Capitania dos Portos”, disse ele.

 

O capitão dos portos também esclareceu que essa medida visa evitar que no afã de retirar a embarcação do fundo do rio outros acidentes possam ser registrados.

 

Ele lembrou que o último grande acidente registrado no Amapá, do navio Anna Karoline III – em fevereiro de 2020 – o primeiro guindaste levado ao local para tentar içar a embarcação havia sido subdimensionado, sendo necessário sua substituição por um maior.

 

Por fim, o comandante da Capitania esclareceu que um inquérito já foi instaurado no âmbito local e que toda as informações, documento e demais registros serão encaminhados ao Tribunal Marítimo, no Rio de Janeiro, a quem compete a apuração de acidentes e fatos da navegação, de modo a garantir a elucidação dos fatos e evitar que novas tragédias ocorram nos rios da região.

 


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