CEA diz que distribuição de energia elétrica para as áreas de ressaca dependem de licenciamento ambiental
Declaração é em resposta às reclamações de moradores da APA de Fazendinha da falta de políticas públicas da Companhia, Caesa e Município em reportagem exibida no Portal Diário.

Em resposta a moradores da APA (Área de Preservação Ambiental) da Fazendinha, em reportagem exibida nesta quarta-feira (03) pelo Portal Diário com o título “Caminhos de várzea; sem infraestrutura, comunidades vivem isoladas na APA da Fazendinha” , que reclamam da falta de políticas públicas da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), Caesa (Companhia de Água e Esgoto) e da prefeitura de Macapá, esta em especial à iluminação pública, o diretor-presidente da CEA, Rodolfo Tôrres, admitiu que o problema existe, mas esclareceu que uma Recomendação do Ministério Público (MP/AP), de 2006, proíbe a execução desses serviços em áreas de ressaca sem que seja feito o licenciamento ambiental.
Tôrres explicou que a iluminação pública só pode ser levada a esses locais se a energia elétrica estiver regularizada. Segundo ele, tanto a CEA, como a Caesa e o Município têm interesse de resolver o problema por conta do não faturamento dos serviços.
“A Companhia está impedida de regularizar a situação nessas áreas de ressaca, de baixa, e isso causa grandes prejuízos porque segundo dados estatísticos, nessas áreas de ressaca moram em torno de 115 mil famílias”, ressaltou.
Ainda de acordo com Rodolfo Tôrres, os projetos para regularizar a situação já estão prontos, dependendo apenas da liberação das licenças ambientais. “Temos que regularizar essa situação, haja vista que não se pode simplesmente retirar as famílias desses locais, considerando que apesar dos esforços do governo do Amapá e do governo federal com as construções de conjuntos residentes, o déficit habitacional em Macapá é muito grande”, comentou.
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