Chuva provoca risco de rompimento de aterro na BR-210 e moradores são retirados do entorno
O DNIT e a Secretaria Estadual de Transporte (SETRAP) estão com ações emergenciais e preventivas no trecho afetado pelo acúmulo de água.

Railana Pantoja
Editora-chefe
As fortes chuvas que atingiram o Amapá neste domingo (15) ocasionaram transtornos para moradores da Comunidade Cristo Salvador, no KM 138 da BR-210, a chamada Perimetral Norte. Em decorrência da chuva, houve um acúmulo de água em um trecho aterrado e alto da rodovia, que pode romper e atingir a região baixa da Comunidade.
A Defesa Civil Estadual esteve na comunidade e fez o remanejamento dessas famílias para casas de familiares na parte alta da comunidade.
“A Comunidade está em risco iminente de ser afetada pelo transbordamento da água às margens da Perimetral Norte. Temos cerca de sete casas em área de risco. Conversamos com os moradores dessas casas e falamos para eles do perigo iminente que estão vivendo e solicitando que eles possam ocupar as casas de parentes nessa região da comunidade, na parte mais alta, que é mais segura”, explicou o Coronel BM Janary, da Defesa Civil Estadual.
O DNIT e a Secretaria Estadual de Transporte (SETRAP) estão com ações emergenciais e preventivas no trecho afetado pelo acúmulo de água.
“Estamos fornecendo uns tubos de drenagem, que é justamente pra fazer o escoamento dessa água que se acumulou nos lados esquerdo e direito. Existe um extravasor ligando a BR-210 e ao lado formou-se um lago em razão das chuvas e de aterros. Os tubos de drenagem vão escoar essa represa e levar a água para o curso natural do rio Amapari”, explicou o secretário de Transporte do Amapá, Valdinei Amanajás.
A segunda etapa da intervenção é a drenagem e limpeza do trecho que compreende o início da BR-210 até a comunidade Cristo Salvador, para evitar outros pontos de acúmulo de água que podem causar transtornos.
“Nós estamos colocando tubos de aço, que são de 6 metros, devido à urgência. Seria correto colocar as manilhas, mas elas possuem apenas 1 metro, chegando a 1,20 no máximo. Então, estamos colocando esses tubos galvanizados que praticamente atravessam a rodovia e que facilitam a celeridade necessária para a intervenção”, finalizou Valdinei Amanajás.
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