Com 11.799 doadores em 2020, Hemoap reforça importância do ato que salva vidas
Mesmo com a pandemia causada pelo novo coronavírus, que gerou uma queda de 16,96% no número de doadores, muitos atenderam ao chamado da instituição nos momentos de maior dificuldade.
As 11.799 bolsas de sangue doadas se dividiram em 11.409 concentrados de hemácias, 8.567 concentrados de plaquetas, 11.361 plasmas e 399 crioprecipitados. O quantitativo é resultado de parcerias com associações, instituições públicas e privadas e da iniciativa de cada um que se fez presente. No ano passado, dos 11.799 voluntários, 64,56% foram homens maiores de 29 anos.
O sangue coletado e seus componentes foi destinado às unidades hospitalares públicas e privadas do Amapá para atender a recém nascidos prematuros das Unidades de Tratamento Intensivo Neonatais (UTIN), a pacientes acidentados das urgências e emergências. Além de pacientes oncológicos e outros tantos com patologias que necessitam de reposição sanguínea.
A diretora do Hemoap, Ruimarisa Martins, disse que o ano passado foi desafiador para todos os hemocentros do país, em decorrência da mudança atribuída pela pandemia causada pelo novo coronavírus, que afastou os voluntários.
“Nossa preocupação constante foi e é manter o estoque de sangue em níveis seguros para garantir o atendimento a quem precisa. 2020 foi um ano difícil, a população estava com medo de sair e se contaminar. Mas tivemos muitas provas de solidariedade ao próximo. E vamos seguir 2021 reforçando nosso trabalho para sensibilizar a população sobre a importância de cada doação na vida de quem precisa”, declarou Ruimarisa.
Segurança na hora de doar sangue
Ruimarisa ainda reforçou que desde o início da pandemia, em março de 2020, o Hemoap se preparou para receber os doadores de primeira vez e os regulares de forma segura.
“Reforçamos todas as medidas de higiene e distanciamento para garantir a saúde de todos, inclusive dos nossos profissionais”, disse a diretora.
Critérios para soar sangue
Para doar é preciso ter boa saúde, estar entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50 kg e não ter ingerido álcool nas últimas 12 horas. Mulheres em fase de amamentação só devem doar sangue após o bebê completar um ano de vida. Já as mulheres que, por alguma razão, não estejam amamentando e tiveram bebê recentemente, podem doar nas seguintes condições: após seis meses, no caso de partos cesárea, e três meses para partos normais.
Voluntários com sinais de gripe ou resfriado devem realizar a doação 14 dias após o desaparecimento dos sintomas. Se viajou para outro estado, estarão aptos a doar depois de um mês da data de chegada. Quem teve covid-19 só poderá doar sangue 30 dias após o desaparecimento de todos os sintomas.
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