Cidades

Comunidade do Bailique participa de programação cultural e educativa

 De acordo com a coordenadora do Programa Mais Educação em Macapá e responsável pelas atividades no Bailique, Gizelle Laís, foi montada uma programação extensa para os três dias no arquipélago.


No fim de semana, o arquipélago do Bailique recebeu vários serviços da Prefeitura de Macapá. Entre as atividades brincadeiras lúdicas, contação de histórias, pintura de rosto, cinema e oficinas de uso de material reciclável para alunos das escolas e para a comunidade em geral.

 De acordo com a coordenadora do Programa Mais Educação em Macapá e responsável pelas atividades no Bailique, Gizelle Laís, foi montada uma programação extensa para os três dias no arquipélago. “Buscando unir entretenimento e conhecimento, levamos diversão para as crianças, além de proporcionar uma integração das escolas com a comunidade, fazendo pais, alunos e educadores participarem juntos das atividades, como foi o caso das oficinas de reciclagem que tivemos, além do cinema e tantas outras. A escola não é lugar só dos alunos e professores, ela pertence a toda comunidade e deve fazer parte da vida dela”.

 Uso de papel reciclado, cartonagem, confecção de caixas de presentes e oficina da técnica japonesa Origami foram desenvolvidas para o público formado por crianças, pais e professores. O estudante Marcelo Lobato, 8 anos, da comunidade de Jaranduba, participou da oficina e aprendeu que se pode utilizar vários tipos de papel, desde jornal, revistas, para fazer diversos objetos. “Achei fácil e divertido fazer as dobradiças no papel e posso criar um monte de coisas que eu quiser, mas o que não posso é jogar no rio, nem no chão”.

 Além do papel, garrafas PET, copos plásticos e canudos foram usados na oficina ministrada pelo guarda municipal J. Paulo, que une artesanato e conscientização ambiental como uma forma eficaz de envolver a comunidade e tornar ela agente ativo na conservação dos recursos naturais. “Nossa intenção é criar peças artísticas a partir de materiais que iriam para o lixo, ou pior para os rios e floresta. Serve também para dar oportunidade à geração de renda. Garrafas PET, latas de alumínio e de aço, jornais, recipientes de vidro, coadores de papel, lacres de alumínio, embalagens de papelão, assim como inúmeros outros materiais podem ser aplicados, com baixo custo e resultados surpreendentes, transformando o que era visto como ‘lixo’ em peças de decoração e utilidade doméstica”, ressalta o instrutor.


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