Cidades

Condenada pelo mensalão, Kátia Rabello é levada para a PF em B

Ex-presidente do Banco Rural cumpre 16 anos e 8 meses de prisão



 

A ex-presidente do Banco Rural, Kátia Rabello, condenada a 16 anos e 8 meses de prisão, no julgamento do caso conhecido como mensalão, foi levada à Superintendência da Polícia Federal (PF) em Belo Horizonte. Ela deixou a superintendência por volta das 17h.

Segundo a PF, ela seria ouvida por carta precatória em um inquérito policial que não foi divulgado, referente a outra unidade da federação, também não revelada.

O advogado de Kátia, Maurício Campos Júnior, confirmou a oitiva, mas disse que, por se tratar de uma investigação de Porto Alegre a qual nem ele nem Kátia tiveram acesso, a ex-presidente do Banco Rural não prestou declarações. Segundo o advogado, a cliente nem a defesa foram avisados sobre a audiência.

“É uma apenas carta precatória de Porto Alegre, mas, como nós desconhecemos o objeto da carta precatória, então não houve depoimento. Não era possível fazer depoimento hoje porque nós desconhecemos o conteúdo dessa carta precatória”, declarou.

Ele disse ainda que a carta precatória se refere a um inquérito sobre uma empresa de previdência, que pertencia ao grupo de Kátia Rabello e foi vendida a um controlador do Rio Grande do Sul.

Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), Kátia Rabello chegou à superintendência de ambulância. O transporte foi uma determinação médica porque ela tem uma hérnia de disco. Segundo Campos Júnior, a cliente tem um problema crônico de coluna que causa dores muito fortes e, inclusive, passa por acompanhamento de fisioterapeutas.

Kátia Rabello cumpre pena na Penitenciária Estevão Pinto, em Belo Horizonte. Em 2012, a ex-presidente do Banco Rural foi condenada por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta e evasão de divisas. Além dos 16 anos e 8 meses de prisão, ela foi condenada ao pagamento de de R$ 1,505 milhão em multa, o equivalente a 386 dias-multa no valor de 15 salários mínimos cada (no montato vigente à época dos fatos, de R$ 260).


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