Consumidores reclamam de alta no preço do cimento em Macapá
Produto, que custava R$ 20 a três meses, hoje sendo vendido até por R$ 35. Empresário explica que alta se deve à irregularidade na entrega por conta do fechamento de fábricas que abasteciam o estado e que a situação foi agravada por causa da greve dos caminhoneiros.

Vários ouvintes do programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) reclamaram na manhã desta terça-feira (05) da alta do preço do cimento em Macapá, que a três meses custava R$ 20 e hoje a saca é vendida até por R$ 35. Em resposta o diretor do Vila Nova Shopping, Evandro Coelho, explicou que a alta se deve à irregularidade na entrega do produto por conta do fechamento de fábricas que abasteciam o estado e que a situação foi agravada pela greve dos caminhoneiros.
“Tinha duas empresas nacionais que atendiam o Amapá, a Nassau e a Poty; a fabrica João Santos, da Nassau de Itaituba fechou em setembro e estamos esperamos a venda de algum patrimônio que possibilite a recuperação financeira para ela voltar; outra que do recuperação financeira venda de algum patrimônio para voltar; além disso, a greve dos caminhoneiros paralisou a produção nas fábricas de Capanema e agora só quem está atendendo o estado é a Votorantim, que é da Poty”, relatou.
Mesmo assim, na opinião de Evandro o elevado aumento dos preços não se justifica: “O preço do produto fica por conta da consciência de cada comerciante. Antes se vendia a R$ 27, R$ 28, mas agora vejo placas na cidade vendendo a R$ 30 e até R$ 35, um aumento que não justifica; eu acredito que esse problema vai perdurar por pelo menos uma semana e com a normalidade do abastecimento os preços serão restabelecidos”.
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