Cidades

Coordenação do concurso da PM descarta vazamentos e atribui fotos nas redes a descuido de fiscais

Secretária estadual da Administração vai ao rádio e explica pormenores da aplicação das provas pela tradicional Fundação Carlos Chagas.


Cleber Barbosa
da Redação

 

A secretária de Administração do Amapá, Suelem Amoras, minimizou nesta segunda-feira (18) as polêmicas em torno da circulação de imagens de um suposto vazamento de questões das provas do concurso público para a Polícia Militar do Estado do Amapá (PM-AP), que aconteceram no domingo, aplicadas pela Fundação Cargos Chagas (FCC).

 

Em entrevista ao programa LuizMeloEntrevista, na rádio Diário FM (90,9), ela atribuiu os episódios a uma prática irregular por parte de candidatos do processo seletivo que acabaram deixando os locais de prova com o caderno de questões, provavelmente pelo descuido dos fiscais das salas de aula onde as provas foram realizadas. “Chegaram ao nosso conhecimento informações no final da tarde de domingo e começo da noite, inclusive com imagens e identificação de candidato, num procedimento vedado pelo edital, de ausentar-se do local de prova levando folhas de respostas, caderno de questões ou outros materiais não permitidos, o que enseja a eliminação e desclassificação desses candidatos que cometeram essa infração”, anunciou a representante do estado.

 

A secretária anunciou também que todas as medidas administrativas e legais estarão sendo adotadas pelo estado e pela banca contratada para aplicar o concurso, mas adiantou que todas as demais etapas estão mantidas, com um pedido especial para que se adote medidas ainda mais severas para a segurança do certame.

 

Posicionamento

O Governo do Estado manifestou-se por meio da Secretaria de Estado da Comunicação. Em nota, o Setentrião declarou que sobre as provas objetivas do concurso da Polícia Militar, ocorridas neste domingo, que etapa, que consiste na primeira fase do certame, é de responsabilidade da Fundação Carlos Chagas (FCC), banca organizadora do concurso; que a SEAD já solicitou apuração sobre as circunstâncias em que foram divulgadas fotos do caderno de questões, bem como a identificação e responsabilização das pessoas envolvidas; que as regra do Edital do concurso são claras e é vedado ao candidato deixar o local de prova com o caderno de questões; sendo desclassificado do concurso. As condutas vedadas, inclusive a fiscais do certame, resultam em indiciamento, na forma qualificada do Art. 311 do Código Penal – quando “o agente comete o crime no exercício da função pública”; por fim, a SECOM diz que o governo considera esse um fato isolado que não compromete a lisura do processo. “Portanto, o concurso da PM prossegue normalmente, com as mesmas datas. A FCC vai reforçar procedimentos de segurança para que o fato não ocorra em outros certames”, completa a manifestação do estado.


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