Cidades

Corrupção está no Executivo, não no Legislativo, diz president

O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou que a corrupção



 

O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou que a corrupção “não está no Poder Legislativo, está no Executivo”. Cunha se reuniu na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) com um grupo de empresários.

“É bom deixar claro que a corrupção não está no Poder Legislativo, a corrupção está no Executivo. Se eventualmente alguém no Poder Legislativo se aproveitou da situação para dar suporte politico em troca de benefícios indevidos é porque esses benefícios existiram pela falta de governança do Poder Executivo, que permitiu que a corrupção avançasse”, afirmou.

Cunha está na lista de 50 pessoas – dentre elas, 48 políticos – que tiveram pedido de abertura de inquérito autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O deputado foi citado na delação premiada do doleiro Alberto Youssef. Cunha negou qualquer envolvimento com o esquema em depoimento à CPI da Petrobras.

Segundo Youssef, o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa intermediou contrato de aluguel de um navio plataforma da Samsung junto a Petrobras. Para viabilizar o contrato, o doleiro afirmou que o executivo Júlio Camargo pagou propina a integrantes do PMDB, “notadamente Eduardo Cunha”. Ele não soube precisar o valor.

Manifestações
Cunha também falou sobre a declaração dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência) após os protestos realizados neste domingo (15) em diversas cidades do país. Para o peemedebista, a fala dos ministros foi um “desastre”.

Cardozo e Rossetto falaram à imprensa na noite de domingo logo após as manifestações contra o governo Dilma Rousseff. Na entrevista coletiva, eles disseram que Dilma anunciará nos próximos dias” uma série de medidas de combate à corrupção e à impunidade. Os dois também defenderam a reforma política.

Ao comentar as manifestações, Rossetto disse que os protestos partiram de um setor que é crítico ao governo Dlma Rousseff e que não votou na presidente. Ele destacou, no entanto, que os protestos são “legitimos”.


Deixe seu comentário


Publicidade