Cidades
Cortes de recursos da União obriga Unifap a reduzir investimentos
Universidade tenta equilibrar orçamento com redução de gastos, mas compra de equipamentos e obras estão ameaçadas

O corte de mais de R$ 600 milhões em emendas parlamentares determinado pelo governo federal pode impactar de forma negativa as universidades brasileiras, que desde 2014 já vêm sendo obrigadas a cortar investimentos e despesas em todos os setores. No Amapá, segundo o vice-reitor da Unifap, professor Rafael Pontes, a situação é crítica. Segundo ele, nos últimos três anos, os cortes vêm acontecendo de forma progressiva, mas este ano a situação se agravou ainda mais.
“Nos últimos três anos desde a posse da atual gestão, a Unifap vem sofrendo muito por conta do corte no orçamento, mas este ano esses cortes têm sido mais intensos. Temos uma população de mais de 10 mil pessoas, sendo 2.100 servidores entre professores e técnicos e mais de 8 mil estudantes, com um orçamento de quase R$ 150 milhões/ano, incluindo emendas parlamentares. O problema maior não é apenas os cortes, mas principalmente o calote do governo federal, porque assumimos compromissos através de contratos para licitações, obras e serviços continuados contando com o orçamento, mas desde 2014 o calote tem sido muito grande, com o não repasse integral, prejudicando diretamente os investimentos em pesquisas e compras de equipamentos, por exemplo, o que tem nos obrigado a reduzir drasticamente contratos e serviços nas áreas de segurança e terceirizados, além do consumo de água, luz, telefone e bolsas de alunos – descreveu.
Deixe seu comentário
Publicidade
