Cidades

CRAM atendeu mais de 100 mulheres no primeiro semestre de 2021

As mulheres vítimas de qualquer tipo de violência podem fazer denúncias à Delegacia da Mulher ou buscar apoio no centro, com uma equipe de acolhimento.


O Centro de Referência e Assistência à Mulher (Cram) da zona norte e zona sul têm funcionamento intensificado neste primeiro semestre de 2021. Foram realizadas 16 ações neste período e 104 mulheres macapaenses foram atendidas.

Recentemente completados nove anos, o Cram conta com a Prefeitura de Macapá, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos (Semdh) e Coordenadoria Municipal de Políticas para Mulheres e desde sua reabertura têm oferecido de forma intensiva diversos atendimentos à população feminina do município.

Segundo a direção do centro, nos últimos meses foram realizadas 16 ações direcionadas à população de mulheres de Macapá, sendo que em cada mês a procura por esses atendimentos tem sido de forma espontânea, mas ainda considerada baixa. Em contrapartida, os levantamentos do Centro apontam que de fevereiro a julho houve um crescimento.

De acordo com a coordenação, no Cram Zona Norte, nos meses de fevereiro e março 2 mulheres estavam sendo atendidas, já em abril o número mudou para 5 mulheres. Em maio foram 15 mulheres acolhidas no local, já em junho o número foi de 23 mulheres e em julho 14 mulheres foram atendidas, mesmo o mês ainda não tendo encerrado.

Atualmente 9 mulheres estão em atendimento fixo pela parte da manhã, sendo sete delas em atendimento psicológico e duas em jurídico; Já no Cram Zona Sul, nos meses de fevereiro e março não tiveram procura, mas em abril 6 mulheres foram atendidas, em maio 14 mulheres, em junho 6 novamente e julho 17 mulheres.

A coordenadora Municipal de Políticas para Mulheres, Simone Ferreira, frisou a importância do atendimento e procura do espaço, além de destacar os motivos que levaram algumas mulheres a desistir da assistência. “O Cram está inteiramente disposto a ajudar essas mulheres que sofrem diversas violências, oferecendo atendimento psicossocial, pedagógico além de orientação e encaminhamentos jurídicos necessários à superação da situação de violência, atendendo e acolhendo nosso público feminino”, explicou.

Ainda segundo Simone, várias ações foram realizadas para o público feminino no primeiro semestre de 2021, no entanto as desistências continuam acontecendo. “São diversos fatores que atingem essas mulheres e as fazem desistir do atendimento. Muitas, infelizmente, ainda dependem financeiramente do agressor, ou ainda por questão de proximidade a eles, filhos, trabalhos e transporte, além do medo neste período pandêmico”, frisou a coordenadora.

As mulheres vítimas de qualquer tipo de violência podem fazer denúncias à Delegacia da Mulher ou buscar apoio no centro, com uma equipe de acolhimento.

O funcionamento do espaço, que oferece os serviços de assistência e acolhimento às mulheres que sofrem os diversos tipos de violência, e também têm assistido as mulheres lésbicas, bissexuais, transexuais e travestis (LBTs) continua nesse período de férias do mês de julho, com atendimento de segunda-feira à sexta-feira, das 8h às 18h, sem interrupção no almoço, sendo necessário que as mulheres que desejam o atendimento façam primeiramente o agendamento através do número 96 99117-8137.


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