Cidades

Cresce em Macapá o número de crimes praticados contra animais

Cresceu consideravelmente em 2014 os crimes praticados contra animais,em relação ao ano passado. A afirmação foi feita pelo O delegado Sávio Pinto, titular da Delegacia de Meio Ambiente (Dema), durante uma reunião realizada pela Ordem dos Advogados do Brasil no Amapá (OAB/AP) com órgãos públicos e entidades voltadas à defesa dos animais.   Sem citar […]


Cresceu consideravelmente em 2014 os crimes praticados contra animais,em relação ao ano passado. A afirmação foi feita pelo O delegado Sávio Pinto, titular da Delegacia de Meio Ambiente (Dema), durante uma reunião realizada pela Ordem dos Advogados do Brasil no Amapá (OAB/AP) com órgãos públicos e entidades voltadas à defesa dos animais.

 

Sem citar números, o delegado lembrou que a violência aos animais é crime. “Recentemente, tivemos quatro casos registrados que ganharam repercussão na imprensa e nas redes sociais, mas isso pode não se refletir na realidade. Não se sabe se as pessoas têm conhecimento que maus tratos e qualquer outro tipo de violência são configurados como crime ambiental”, explicou.


Além da OAB/AP, participaram do evento a Promotoria de Meio Ambiente do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Batalhão Ambiental, a divisão de zoonoses da Prefeitura de Macapá, além de ONGs que trabalham com resgate, tratamento e adoção de animais.

 

Segundo o representante da comissão especial de defesa e proteção dos animais da OAB/AP, Renato Munhoz, o encontro foi planejado após a repercussão desses casos e de denúncias que foram recebidas na OAB. Ele explicou que desde então, a comissão iniciou um ciclo de debates com os órgãos de defesas para propor políticas públicas para o problema.

 

“Nossa realidade é alarmante. Não há políticas efetivas para a proteção dos animais. Hoje as ONGs são as instituições que estão à frente nesse trabalho e resgatam animais em situação de risco, vítimas de acidentes e de violência. Esse trabalho ocorre de forma individual através de mobilizações na internet e o que a gente percebe é que não há iniciativa do poder público nessas ações”, pontuou.

 

A representante da ONG Anjos Protetores, Flávia Lima, disse que é necessário que o poder público atue de forma mais intensiva na punição aos agressores e que sejam pensadas medidas para reduzir a população de animais que vivem nas ruas: “A gente está tentando amenizar esse problema com as ações que nós realizamos, mas sabemos que ainda preciso ser feito mais coisas principalmente para solucionar o problema dos animais.


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