CTMac afirma que não haverá aumento na tarifa de ônibus da capital
CTMac assumiu a prestação do serviço de maneira direta e emergencial.

Lana Caroline
Da Redação
Na última sexta-feira (26) o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá (Setap) afirmou que haveria um reajuste na tarifa de ônibus, que está em R$ 3,75, na qual ficaria entre R$ 4 a R$ 4,50 após conversas com a Prefeitura de Macapá e a Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMac). O órgão municipal afirma que essa notícia não procede e que pegou a todos de surpresa.
“Todos ficamos surpresos com essa notícia de exclusiva responsabilidade do Setap. Não houve reunião, pelo contrário, a Prefeitura encaminhou para a Câmara de Vereadores o subsídio do transporte, para não doer no bolso do usuário. O que me preocupa é misturar política com questão social. Viemos de 10 anos de atraso no transporte público e tentamos libertar a população desse transtorno, e essas notícias não contribuem em nada e causam pânico na população. Estamos trabalhando para destravar e avançar no transporte coletivo”, disse o diretor-presidente da CTMac, Andrey Rêgo.
Segundo o Setap, se não houvesse consenso entre as partes, o valor da tarifa deveria ser aplicado ao parâmetro da inflação acumulada no período aliado ao reajuste do óleo diesel, que seria o valor de R$ 4,46, com base em correção pelo IPCA. Já Andrey afirma que a CTMac trabalha para evitar que o munícipe sofra com esse aumento.
“Eles estão querendo falar em planilha tarifária. Temos a consciência de que o Amapá trabalha com a menor taxa do Brasil e esse é um motivo da equipe técnica da Prefeitura trabalhar, na forma do subsídio, junto à Câmara dos Vereadores, e conseguir a autorização para que o município arque com R$ 1 por tarifa de passageiro pagante. Aguardamos o parecer favorável da Câmara para evitar aumento e transtorno no transporte coletivo”, afirmou o diretor.
A falta de ônibus em decorrência de greves e interrupção parcial dos serviços de forma unilateral e irregular levou o Município a decretar situação de emergência no transporte coletivo de Macapá por meio do decreto nº 2.757/2022-PMM.
“Foi expedida uma ordem de serviço de seis meses ou até a conclusão do processo licitatório para que as três empresas estejam suprindo o sistema com 80 veículos. Em 60 dias as empresas precisam apresentar mais 40 veículos, somando um quantitativo de 120 ônibus que nesse momento seriam suficientes para toda a demanda de bairros mais distantes e devolver a frota dos mais centralizados”, encerrou Andrey.
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