CTMac avalia administração do transporte público de Macapá
Segundo o diretor-presidente da Companhia, Andrey Rêgo, o órgão trabalha para que esse problema seja sanado.

Lana Caroline
Da Redação
Na última semana, a Prefeitura de Macapá decretou estado de emergência no transporte coletivo da cidade devido a greves, más condições dos ônibus, entre outras situações, autorizando a administração pública da CTMac de maneira direta ou em caráter emergencial no transporte público.
Segundo o diretor-presidente da Companhia, Andrey Rêgo, o órgão trabalha para que esse problema, que perdura 10 anos, seja sanado e a população possa ter acesso a um transporte público de qualidade. “Nós viemos trabalhando para acabar com esse atraso no transporte público há mais de uma década e com as empresas trabalhando a título precário. A licitação que fizemos foi tão bem trabalhada, mas continua impugnada no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Por conta da falta de qualidade, atrasos e outras situações, nós decretamos estado de calamidade. Neste domingo (07), encerrou a concessão de 10 anos que deixava esses ônibus circulando na cidade de maneira precária”, disse o diretor-presidente, ao programa Luiz Melo Entrevista (Diário 90,9 FM).
Nesta segunda-feira (08), a CTMac reúne com o corpo jurídico e técnico para definir como será feito o processo para assumir o transporte público de Macapá, que atualmente é gerido pelo Setap. “No passado foi permitido que o Setap fizesse um investimento, e durante todo esse tempo eles vêm gerindo o sistema operacional de transporte e a CTMac atuando como órgão fiscalizador. A Prefeitura quer assumir o sistema de transporte público para que possamos avançar”, defendeu Andrey.
Em maio, a Prefeitura de Macapá abriu a licitação para a concessão do sistema de transporte público da capital e no mesmo mês o Tribunal de Contas do Estado (TCE) suspendeu o certame por inconsistências. Segundo Andrey, a Prefeitura está buscando solucionar todos esses transtornos. “O setor de licitação da Prefeitura, através do jurídico, já vem sanando essas inconsistências no processo de licitação que segundo o TCE impossibilitaria a conclusão do processo. Infelizmente é algo demorado, mas temos a esperança que a gente consiga resolver tudo isso e dar a resposta que o Tribunal vem exigindo. A intenção da Prefeitura é melhorar o sistema e para isso precisamos licitar, pois a partir desse momento nós passamos a fiscalizar e dar um planejamento, que hoje é de responsabilidade de um sistema falido. Somos a cidade que tem a menor tarifa, mas o transporte não é de qualidade”, encerrou Andrey.
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