Cidades

Cuidados e recreação ajudam, mas idosos do abrigo sentem falta mesmo é das visitas

Em entrevista no rádio, a titular da Secretaria de Inclusão e Mobilização Social fala das estratégias durante a quarentena no Abrigo São José.


Cleber Barbosa

Da Redação

 

A secretária estadual da Inclusão e Mobilização Social, Albanize Colares, falou no rádio nesta terça-feira (07) sobre como o estado está prestando apoio e proteção especial aos assistidos do Abrigo São José, em Macapá, neste período de pandemia pelo novo Coronavírus. Houve o reforço de uma equipe técnica de enfermagem, que se soma aos cuidadores, higienizadores e um médico geriatra da unidade, o que vem garantindo que essas pessoas, do chamado grupo de risco, possam atravessar a quarentena com toda a segurança.

Falando à equipe do programa LuizMeloEntrevista, na Rádio Diário FM (90,9), a secretária explicou que existe hoje um total de 66 idosos no abrigo, entre homens e mulheres, de diversas idades, que vem, segundo ela, recebendo todos os cuidados que são preconizados pela Organização Mundial de Saúde.

Dentre técnicos de enfermagem, enfermeiros, médico, cuidadores e higienizadores, o Abrigo São José reúne 45 profissionais, que atuam também em regime de plantões, em virtude dos protocolos para se reduzir a aglomeração de pessoas. “Nós retiramos outras funções que não serão necessárias neste momento estarem lá, restringindo apenas para aqueles profissionais mais diretamente envolvidos com os cuidados, higiene e orientações, sob a coordenação da equipe técnica de enfermagem, num atendimento individualizado, pois não se pode também atividades coletivas”, detalhou Albanize.

A secretária também falou sobre a apreensão entre aqueles idosos, em relação aos riscos da pandemia pelo Covid-19. Ela disse que especialmente aqueles que mantém funções que permitem assistirem televisão, acompanharem os jornais, enfim, sabem do perigo que está acontecendo e portanto ficam atentos a todas as orientações, são disciplinados, mas também indagam quando tudo vai passar – pois querem receber as visitas novamente.

Por fim, Albanize Colares explicou que todos os profissionais envolvidos nos cuidados com os idosos esmeram-se em dinâmicas e diversas atividades recreativas para ajuda-los a atravessar esse período, mas o que realmente mais sentem falta é o contato com os amigos e familiares durantes as visitas, que seguem proibidas até segunda ordem.


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