Cidades

DIU pode ser colocado gratuitamente na rede estadual de saúde

No Amapá, a colocação de DIU é feita por profissionais do Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML), com encaminhamento da atenção básica.


O dispositivo intrauterino (DIU), usado como método contraceptivo, tem sido a opção de muitas mulheres para prevenir gravidez indesejada, mas muitas não sabem que é um método gratuito e também oferecido pela rede pública de saúde. No Amapá, a colocação de DIU é feita por profissionais do Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML), com encaminhamento da atenção básica.

O ginecologista e obstetra Fábio Gato explica que o DIU é um método que pode ser usado por qualquer mulher com vida sexual ativa, apesar de ser mais indicado para aquelas que já tiveram filho. A contraindicação é para pacientes com suspeita de gravidez ou de câncer.

“Para colocar o dispositivo a mulher precisa, primeiramente, ir até uma Unidade Básica de Saúde [UBS] e manifestar interesse. A colocação precisa ser durante o ciclo menstrual, tendo, a paciente, ter feito uma ultrassonografia transvaginal e o exame preventivo”, explicou o especialista.

Os agendamentos e a aplicação do aparelho ocorrem no ambulatório do Centro Frei Daniel Samarate (Capuchinhos), que possui convênio com o governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Existem 2 tipos de DIU: o de mirena, com dosagem hormonal, e o de cobre, sem dosagem. O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza apenas o dispositivo de cobre que é considerado, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como o contraceptivo reversível de longa duração mais seguro e eficaz que existe. Ao contrário da pílula, com o DIU não existem esquecimentos, já que o aparelho é colocado dentro do útero.

A aplicação do dispositivo, pela rede pública de saúde, faz parte do Programa de Planejamento Familiar, do Ministério da Saúde, que promove o controle de natalidade de maneira mais fácil e eficiente. “O procedimento dura, em média, 10 minutos e tem duração de até 10 anos. Mas quando a mulher quiser engravidar, ela poderá remover o dispositivo”, explicou Fábio Gato.


Deixe seu comentário


Publicidade