Cidades

Economista lança livro em que contesta motivos para a saída da Icomi do Amapá

Maurício Júnior foi deputado constituinte do Amapá e liderou uma CPI da mineração no antigo Território Federal do Amapá.


 

Cleber Barbosa
Da Redação

 

Com doutorado em Economia no exterior, o ex-deputado constituinte do Amapá, Maurício Júnior, foi ao rádio nesta quinta-feira (01) falar do lançamento de seu mais novo livro, “Icomi – Os anos dourados da economia do Amapá e suas consequências”, que ao contrário do que possa parecer, é uma análise crítica sobre os motivos para a saída da mineradora Icomi S.A. do Amapá.

 

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Ele disse que embora a versão oficial da mineradora tenha sido de que foram exauridas as jazidas de manganês, daí a paralisação antecipada da lavra e demais processos operacionais – em dezembro de 1997 – o verdadeiro motivo teria sido a concorrência com o vizinho estado do Pará.

 

Maurício Júnior lembrou que a descoberta das jazidas de minério de ferro e manganês em Carajás, no Pará, acabou se tornando a maior concorrência para a mineradora instalada no Amapá desde a década de 1950. “Seria necessário fazer novos investimentos em tecnologias para elevar o teor do minério, considerado mais baixo, mas isso a mineradora não levou em frente”, disse ele.

 

O autor também avalia que a empresa possa ter sonegado informações aos órgãos fiscalizadores, podendo inclusive ter extraído outros minerais como ouro, sem o devido controle fiscal, ambiental ou econômico.

 


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