Cidades

Em pesquisa, 7,7% dos motoristas macapaenses confessam dirigir após beber

Na capital do Amapá, os homens ainda são os que mais se arriscam no estado.


Ao todo, 7,7% dos motoristas de Macapá afirmaram que conduzem veículos motorizados sobre o efeito do álcool. É o que constatou a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, de 2017. Analisando desde 2011, quando foi pontuado o índice de 8,9%, a frequência do hábito se mantêm estável. As oscilações entre os anos não permitem dizer que houve aumento. No Brasil, esse comportamento, no mesmo período, teve aumento de 16%.

O Vigitel é uma pesquisa realizada em todas as capitais do país, por telefone, com adultos maiores de 18 anos. Em Macapá, foram entrevistadas 1.439 pessoas entre fevereiro a dezembro de 2017. Dessas 559 eram homens e 880 mulheres.

Na capital do Amapá, os homens ainda são os que mais se arriscam no estado. Dentro desse último índice representam 12,4% da população, enquanto as mulheres 3,2%. Quando analisado o Brasil no mesmo ano, o fato não muda, os homens representam 11,7% enquanto que as mulheres são 2,5%.

A Diretora de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Fátima Marinho, explica que, pela pesquisa, observa-se prevalentemente que os homens continuam a se arriscar mais do que as mulheres. “Esse é um perfil mundial, mas que no Brasil agrava a situação devido à infraestrutura que o país oferece aos condutores. É necessário ser mais prudente, pensar que os acidentes de trânsito podem matar e causar graves sequelas. Da mesma forma, os governos também precisam rever como podem tornar as vias melhores e mais seguras”, enfatizou.

A pesquisa ainda mostra que entre as cinco capitais onde mais se pratica o consumo de álcool ligado a direção são Palmas (16,1%); Florianópolis (15,3%); Cuiabá (13,5%); Boa Vista (11,6%); e Campo Grande (11,3%). Já as capitais onde o hábito é menos praticado são Recife (2,9%); Maceió (3,4%); Rio de Janeiro (4%); Vitória (4,1%) e Porto Alegre (4,8%).


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