Cidades

Empresa de vigilância sob suspeita de funcionários

Trabalhadores da Pargel vão à Secretaria Estadual de Administração pedir explicações sobre a relação do órgão com a empresa.


Funcionários da Pargel, empresa de vigilância e segurança que presta serviços para o governo do Amapá, foram na manhã de hoje, para a frente da Secretaria de Estado de Administração (Sead), pedir explicações sobre a situação em que se encontra a relação entre o órgão público e a organização da iniciativa privada.

Os operários querem a versão governamental acerca dos serviços da Pargel, porque o dono da empresa, Odilson Nunes, diz a eles que não vem recebendo, daí a dificuldade que vem tendo para pagar os seus salários. Ontem os funcionários fizeram manifestação em frente à empresa.

Há funcionários da empresa que estão há quatro meses sem receber pelos serviços que fazem. Alguns deles disseram nesta manhã que o patrão Odilson, que foi eleito vereador em 2 de outubro, chama-os, individualmente, para negociar. “Esse negociação é uma vergonha; um verdadeiro desrespeito ao trabalhador”, disse um funcionário.

Segundo foi dito por outro funcionário, para quem tem que receber, por exemplo, R$ 9 mil, o dono da Pargel oferece R$ 6 mil, mas o trabalhador tem que assinar recibo como se tivesse recebido todos os R$ 9 mil. Para outros, com salários atrasados no valor de R$ 6 mil, Odilson oferece R$ 2 mil, mas com o compromisso do recibo ser assinado com o valor total da dívida trabalhista.

Consta que Odilson Nunes tem cerca de dez processos na Justiça do Trabalho movidos por funcionários da Pargel insatisfeitos com o tratamento que recebem da empresa. Inclusive, a Promotoria Eleitoral do Amapá trabalha para denunciar o dono da empresa no TRE-AP, por compra de votos. Durante a campanha para vereador ele teria oferecido vantagens aos seus funcionários para ser beneficiado por eles, eleitoralmente.


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