Cidades

Escolas de fronteira serão implantadas em Oiapoque e Saint Georges

O Governo do Amapá e o Ministério da Educação da Guiana Francesa iniciam, em 2017, o processo de implantação da Escola de Fronteira nas cidades de Oiapoque e Saint-Georges-de-l’Oyapock. A iniciativa é uma continuidade das ações previstas na convenção entre os dois países, assinada em 2008 e, firmada nesta quarta-feira, dia 7, durante a X […]


O Governo do Amapá e o Ministério da Educação da Guiana Francesa iniciam, em 2017, o processo de implantação da Escola de Fronteira nas cidades de Oiapoque e Saint-Georges-de-l’Oyapock.
A iniciativa é uma continuidade das ações previstas na convenção entre os dois países, assinada em 2008 e, firmada nesta quarta-feira, dia 7, durante a X Reunião da Comissão Mista de Cooperação Transfronteiriça França-Brasil, que acontece em Caiena, capital da Guiana Francesa.

A Secretaria de Estado da Educação (Seed) propôs a alteração de alguns artigos da Convenção e a composição do grupo de trabalho para cuidar do estreitamento desta relação e efetivação das ações, incluindo a implantação da Escola de Fronteira.

O Ministério da Educação (MEC) tem cobertura legislativa que ampara esta iniciativa em cidades identificadas como cidade gêmea e os municípios de Oiapoque e Saint George aparecem nesse cenário. A portaria 798 de 19 de junho de 2012 do MEC institui o “Programa Escolas Interculturais de Fronteira” que visa a promover a integração regional por meio da educação intercultural e bilíngue.

A secretária de Estado da Educação, Goreth Sousa, que integra a delegação amapaense no encontro em Caiena, afirma que é possível avançar para questões referentes ao ensino etnológico e suas ligações culturais e de parentescos.

Goreth também lembrou que embora o Amapá não tenha um conselho constituído, o Estado tem um grande zelo pelo ensino da língua francesa em sua rede estadual de ensino. “A língua estrangeira na matriz curricular nas escolas estaduais no Amapá e a língua francesa. Além disso, o Estado possui em seu quadro de docentes um expressivo número de professores da língua os 16 municípios”, destacou.

A secretária também relembrou as atividades específicas desenvolvidas pelos seus centros de cultura e de estudos da Língua Francesa, como o Centro Cultural Franco Amapaense e Escola de Francês Danielle Mitterand.

“Está em estudo a criação de uma escola técnica de cultura dentro do Centro Cultural Franco Amapaense para fomentar o intercâmbio cultural dentro do formato descrito na convenção, além da continuidade ao estágio amazônico, que existe para intercâmbio entre professores da educação básica brasileira e guianense”, explicou.

A escola de Língua Francesa Danielle Mitterand, além do ensino da língua francesa para os cidadão amapaense, também cuida das demandas específicas. A exemplo, Goreth disse que a Seed está com uma turma específica para os técnicos da Secretária de Meio Ambiente para colaborar com a cooperação para questões ambientais no que diz respeito a quebra da barreira da Língua no âmbito da fronteira Brasil – Guiana Francesa.


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