Cidades

Escolas do ensino médio integral do Amapá estão longe de preencher as 2 mil vagas ainda abertas

Pedagogos apontam necessidade de complementar renda familiar como uma das causas da grande rejeição à modalidade de aprendizagem escolar 


Wallace Fonseca
Estagiário

 

Profissionais de pedagogia do estado do Amapá apontam que a falta de informação sobre o ensino médio integral não é a causa da baixa procura dos pais em matricular os filhos em escolas desta categoria de aprendizagem, mas sim a vontade dos alunos de ingressarem em outras atividades, como o programa ‘Jovem Aprendiz’ e cursos preparatórios para o Enem.

 

 

Desde 2017, o ensino médio integral faz parte da realidade de algumas escolas do estado.  Para os alunos, o dia letivo começa às 7h20min e vai até as 17h. Mesmo com três refeições diárias, quadros de professores completos e oferta de disciplinas eletivas, o ensino regular ainda é mais atraente para algumas famílias.

 

 

“Alguns alunos precisam trabalhar para complementar a renda de suas famílias”, afirma o diretor do Colégio Amapaense, Irlando Castro, que já foi gestor de duas escolas de ensino médio integral. Mesmo afirmando que neste modo de ensino o estudante tenha uma oportunidade de formação acadêmica de excelência, a realidade de algumas famílias não facilita o acesso a este preparo.

 

 

As escolas do ensino integral do estado do Amapá são as seguintes: Colégio Amapaense, José Firmo do Nascimento, Maria do Carmo Viana dos Anjos, Raimunda Virgulino, Colégio Estadual Tiradentes, Alberto Santos Dumont, Augusto Antunes e Elizabeth.

 

No mundo, países que ocupam altas posições em avaliações internacionais relacionadas à educação ofertam ensino médio integral, com sucesso. Entre essas nações consideradas referências no âmbito educacional estão China, Coreia do Sul e Estados Unidos.

 


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