“Escolas, terapeutas e famílias de autistas devem agir em conjunto”, dizem especialistas
Segundo profissionais da educação e saúde que atendem pequenos com TEA, ação de acolhimento necessita desses três pontos para melhor desenvolvimento da criança

Douglas Lima
Editor
Para a psicóloga Roseane Távora, a empreendedora Cibely Rabello, a pedagoga Ionah Rodrigues e a fonoaudióloga Ingrid Dias, convidadas do programa (Ponto de Encontro Diário FM 90,9) desta quarta-feira, 25, é essencial a atuação conjunta das escolas, terapauetas e da famílias de crianças com Transtorno do Espectro Autista, o TEA, para seu melhor desenvolvimento.
Os especialistas concordam, primeiramente, que a sociedade geral ainda carece de informação sobre o que é de fato o TEA, que por muitas vezes provoca comportamentos atípicos nas pessoas, o que faz com os portadores sejam vítimas de preconceito, o que pode gerar a exclusão deles em grupos sociais.
Contudo, na contramão do atraso, o Centro Educacional Passo a Passo, sob a gestão de Cibely, seguiu nos últimos três anos se especializando no atendimento de crianças com TEA, e trabalho para a inclusão dos pequenos com transtorno. Também vale salientar que não é incomum o diagnóstico em adultos, sobretudo em pais de autistas.
É na fase de 1 a 3 anos que se apresentam os primeiros sinais de autismo.
“As famílias e os professores têm que estudar um pouco mais. Hoje em dia as pessoas já têm um estereótipo do autista, mas cada caso de autismo é diferente um do outro, nenhum é igual, cada um tem suas habilidades e dificuldades”, informou Ionah.
Ionah também disse que para turmas com alunos com TEA é importante a presença de um professor auxiliar e de um atendimento terapêutico para reforçar a atenção àqueles com os transtornos do espectro autista.
“As escolas devem recebê-los pois eles fazem a diferença; é importante, é um trabalho da família, da escola, e dos terapeutas”, reforçou Ionah.
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