Escolas valorizam cultura do extrativismo no Amapá
Escolas Famílias fomentam a valorização da agricultura familiar em seis localidades do estado.

A Escola Família do Carvão, no município de Mazagão, é uma das seis unidades que utilizam o modelo de Escola Família Agrícola (EFA) no Amapá.
A instituição possui cerca de 150 alunos dos ensinos Fundamental e Médio que desenvolvem atividades que valorizam e fomentam a produção agrícola familiar. A secretária de Estado da Educação, Goreth Sousa, visitou o local, nesta sexta-feira, 5, para acompanhar os benefícios da unidade de ensino na promoção do extrativismo na região.
A escola utiliza a Pedagogia da Alternância, onde os estudantes passam duas semanas na unidade de ensino, adquirindo conhecimentos gerais e técnicos voltados para a realidade agrícola, e duas semanas nas propriedades rurais onde vivem. Isso possibilita a formação integral dos alunos e a promoção do meio rural e regiões ribeirinhas.
Nessa escola os educandos estudam a leitura, a escrita, a matemática, a tecnologia e também aprendem a trabalhar com a terra, com as plantas, os animais e a conviver e se interagir com a realidade agrícola, valorizando suas raízes e riquezas da região. Para a secretária de Educação, o modelo de ensino desenvolvido nas escolas famílias, apesar de existir há muitos anos, reflete uma educação inovadora. “É fundamental valorizar o trabalho desenvolvido nas escolas agrícolas e a educação no campo, apoiando as iniciativas que fomentam as riquezas e a cultura locais”, afirmou Goreth.
As aulas são realizadas em sala ou em um ambiente, no terreno da escola. Durante o curso, os estudantes seguem um plano de estudos, compartilham com colegas e professores modelos reais de suas propriedades, assistem a palestras, frequentam fazendas e centros de pesquisa. Os filhos de agricultores, após a conclusão dos estudos, normalmente regressam às propriedades rurais e aplicam a contribuição dos conhecimentos construídos, dando continuidade e melhoramento na produção agrícola. Esse procedimento pedagógico permite a profissionalização do educando combatendo, inclusive, o êxodo rural.
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