Cidades

Especialista diz que há interesses poderosos contra exploração petrolífera na costa do Amapá

Gesiel Oliveira revela que relatório técnico do Ibama aponta mais de dez causas para impedir atividades da Petrobras na Margem Equatorial amapaense


 

Douglas Lima
Editor

 

Geólogo e especialista em geopolítica, Gesiel Oliveira, integrante do movimento ‘O petróleo é do povo’, revelou na manhã deste sábado, no programa ‘Togas e Becas’ (Diário FM 90,9), que relatório técnico do Ibama, de quase 60 páginas, aponta mais de dez causas para impedir pesquisa de petróleo e gás na Margem Equatorial amapaense.

 

 

Gesiel garantiu que o relatório por ele citado é a mais nova decisão do Ibama a respeito dos sucessivos pedidos da Petrobras para atuar na Margem Equatorial em área distante quase duzentos quilômetros do município de Oiapoque e a quinhentos quilômetros da foz do rio Amazonas.

 

Para o especialista, há interesses poderosos agindo contra a execução de estudos e exploração de petróleo na costa atlântica do Amapá, inclusive contando com um lobby no Congresso Nacional e a influência de ONGs ambientalistas, bem como, possivelmente, interesses de grandes potências mundiais.

 

No estúdio da Diário FM, o geólogo Gesiel Oliveira estava acompanhado da jornalista Adriana Garcia, que é da linha de frente do Petróleo é do Povo e declarou que o movimento é cem por cento popular, da sociedade civil organizada, aberto para qualquer pessoa a favor de pesquisas e exploração de petróleo na Margem Equatorial.

 

 

Gesiel denunciou que membros de ONGs estão frequentemente em Oiapoque com a finalidade de influenciar as populações tradicionais contra as atividades que a Petrobras deseja desenvolver no município. “Há uma orquestração jurídica, ambiental e ideológica contra o Amapá”, protestou.

 

O militante mostrou que o Amapá é o estado brasileiro mais inexpressivo, porém, caso o petróleo venha a jorrar, passará a ser a unidade federativa comparativamente mais expressiva do país e em condições de entrar no concerto mundial das maiores economias, como as vizinhas Guiana e Guiana Francesa, que já experimentam um boom originado pelas explorações petrolíferas em suas águas profundas.

 


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