Especialista se diz otimista para um desfecho positivo na simulação que a Petrobras fará no Amapá
Para o doutor em engenharia de produção Antônio Batista a estatal brasileira de petróleo tem expertise suficiente para dar garantias ao Ibama sobre operação na Margem Equatorial

Cleber Barbosa
Da Redação
Com mais de 20 anos de atuação no mercado de petróleo e gás natural, com o título acadêmico de Doutor em Engenharia de Produção, Antônio Batista exerce atualmente o cargo de diretor de captação de investimentos na Agência Amapá de Desenvolvimento Econômico do Amapá. Ele concedeu esclarecedora entrevista ao programa CONEXÃO, na rádio Diário FM (90.0) na manhã deste sábado, quando se disse otimista para um desfecho positivo da Avaliação Pré-Operacional que a Petrobras fará no Amapá a partir deste domingo.
Batista explicou que essas simulações são uma rotina para a estatal brasileira de petróleo e gás natural. Todas as etapas da simulação, que demandará uma mobilização de aproximadamente 400 pessoas e diversos equipamentos, naquilo que deverá se transformar na maior operação preventiva de um acidente com vazamento de petróleo em todo o mundo.
Ele explicou que na simulação os técnicos do Ibama deverão iniciar de forma inopinada um vazamento de óleo – que na prática não significa derramamento real ou contato de óleo com as águas ou a superfície. “Deverão ser utilizadas laranjas nessa simulação, para aferir o movimento das correntes marinha, já devidamente monitoradas, de modo a evitar que a mancha de óleo possa atingir as praias ou mesmo a fauna amapaense”, disse ele.
Empregos
A expofeira desse ano será uma grande vitrine sobre o futuro mercado de energia que está se abrindo no estado. “As empresas do estado precisam se qualificar para fazer negócios de petróleo e gás, pois as mesmas exigências que o Ibama está fazendo para a Petrobras, e que outras instituições ainda irão fazer, como a Marinha, o Crea, enfim, a Petrobras e suas empreiteiras também irão fazer exigências técnicas e regulamentares junto aos fornecedores locais, então esses fornecedores terão que ter algumas competências e qualificações e de gestão”, ponderou.
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