Especialistas em TEA falam sobre fechamento de diagnóstico
Psicopedagoga Rafaela e fonoaudióloga Rosiane Dias afirmam que processo facilita vida de famílias com membros autistas

Douglas Lima
Editor
Tema recorrente, o transtorno do espectro autista (TEA) tem sido cada vez mais estudado e conta com mais profissionais capacitados para o acompanhamento. A constatação é reforçada pela psicopedagoga Rafaela Carvalho e psicóloga Rosiane Távora, especialistas do Espaço Evoluir, que foca no tratamento da atipicidade.
Entre os percalços enfrentados pelos autistas e por suas famílias está o diagnóstico, que só pode ser emitido após avaliações multiprofissionais. Acerca do tema, a psicóloga Rosiane e a psicopedagoga Rafaela lançaram campanha para “fechar o diagnóstico”, evitando que os pequenos sejam submetidos aos testes por mais vezes do que o necessário.
As especialistas, no programa ‘Ponto de Encontro’ (Dário FM 90,9) dessa segunda-feira, 19, afirmaram que além de ser um processo demorado, os diagnósticos são custosos, o que prejudica os portadores de autismo e seus familiares. “O autismo não é só da criança, é da família”, pontuaram.
Aproveitando o espaço da rádio, Rafaela alertou para a importância das avaliações, em caso de suspeita de autismo. “Às vezes as crianças têm um aprendizado diferente, pode ser preguiça. Devemos trabalhar outras habilidades para que elas aprendam de forma saudável; às vezes os pais não têm paciência”, disse.
Complementando, Rosiane disse que “autismo não é moda” e que o número elevado de diagnósticos recentes se dá porque mais pessoas têm acesso ao transtorno. “Não é de hoje. Antes havia a falta de conhecimento. Às vezes é hereditário, genético. Esse é o primeiro ponto de partida”, concluiu.
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