Cidades

Estudos descartam possibilidade de repetição de enchentes no A

Período de chuvas em todo o Estado se estende de janeiro a julho



 

A Defesa Civil do Estado do Amapá (CEDEC) e o Núcleo de Hidrometeorologia e Recursos Renováveis (NHMET) do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa) realizaram monitoramento dos rios Oiapoque, Araguari e Jari, nos primeiros meses deste ano. Os estudos apontam que em 2015, possivelmente, não haverá grandes cheias no Amapá.

Os levantamentos comparados aos anos anteriores apontam normalidade nos rios dos municípios Laranjal do Jari, Vitória do Jari, Ferreira Gomes, Porto Grande, Pedra Branca do Amapari e Cutias. A medição é realizada com auxílio de uma régua medidora do nível dos rios, disponibilizada pela Agência Nacional das Águas (ANA) e estações automáticas que são auxiliadas por satélites.

Em 2014, choveu nos meses de janeiro, fevereiro e março, o equivalente a 180, 484 e 320 milímetros. Em 2015, foi registrado nos meses de janeiro e fevereiro cerca de 174 e 224 milímetros, respectivamente.

“Esperamos que no mês de março possa chover de 240 a 400 milímetros. Os estudos apontam uma diferença dos anos anteriores. Esperamos normalidade no nível dos rios este ano”, informou Daniel Neves, coordenador do Núcleo de Hidrometeorologia.

A Defesa Civil tem intensificado o monitoramento nas áreas de risco na orla de Macapá, em especial no bairro Aturiá, e alerta à população residente nessas áreas para os eventuais riscos de desabamentos, em virtude das marés altas, aliadas às fortes chuvas.

“A partir dos dados emitidos pelo NHMET, a Defesa Civil planeja dar apoio às famílias que necessitam de ajuda. Em especial no Aturiá, a situação é complicada, pois as casas foram construídas em local inapropriado. Acredito que, em breve, essas famílias sejam remanejadas para outros locais”, contou o cabo Marlon Dias, da Defesa Civil do Estado.

O período de chuvas no Amapá se estende de janeiro a julho. A última grande enchente foi em 2011. Na época, mais de três mil pessoas deixaram suas casas nos municípios de Laranjal do Jari e Vitoria do Jari, ambos banhados pelo Rio Jari.


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